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Publicado em 8/08/2016 as 4:00pm

Filha de brasileiros, atleta do rúgbi nasceu nos EUA e vira tradutora de companheiras da seleção

Filha de brasileiros, atleta do rúgbi nasceu nos EUA e vira tradutora de companheiras da seleção

A seleção brasileira de rúgbi 7 fará a sua estreia em Jogos Olímpicos justamente no Rio de Janeiro. Entre as 12 selecionadas para representar o país está uma norte-americana. Filha de pais brasileiros, Isadora Cerullo trocou a vida em Nova York para se dedicar ao esporte e ao time do Brasil há dois anos. Formada em biologia pela Universidade de Columbia, a jovem de 25 anos atua como scrum-half e começou a praticar a modalidade ainda na faculdade.

Além de vestir a camisa 11, a atleta também tem a tarefa de ser tradutora das companheiras. A equipe feminina é treinada pelo neozelandês Cris Neill há quatro anos, e o treinador só fala em inglês com as atletas. Enquanto o comandante passa as instruções no treino e nos jogos, Izzy, como carinhosamente é chamada, traduz simultaneamente as meninas.

– Eu fico de tradutora também para ajudar as meninas. O inglês é a minha primeira língua, então é mais fácil para passar para elas. Quando estou cansada, divido com outras companheiras que sabem inglês essa função. Tem algumas meninas que ainda não falam inglês, então essa ajuda é importante – conta.

Isadora tem uma curiosidade na sua vida: é a única menina de trigêmeos. Isso mesmo! Ela tem dos irmãos gêmeos, André e Fernando, que nascera um minuto depois e um minuto antes dela, respectivamente. Mas nenhum dos meninos seguiu a carreira esportiva.

- Um é pianista e o outro trabalha com TI. Eu conheci o rúgbi na faculdade, aos 19 anos, quando assisti a uma partida lá. Na semana seguinte, decidi fazer um treino e estou no esporte até hoje. Vim morar no Brasil em 2014 e passei a integrar a seleção feminina – diz.

A integração à seleção feminina aconteceu após uma convocação para atletas brasileiras que residiam em outros países.

– Eu fazia rúgbi na faculdade e vi que surgiu a convocação para as brasileiras que estavam fora. Resolvi me inscrever. Disputar as Olimpíadas é um sonho, ainda mais no Brasil. Vamos dar o nosso melhor nessa estreia da equipe na disputa. Estamos em uma chave difícil, teremos jogos duros, mas vamos confiantes de que faremos um bom trabalho e vamos mostrar o nosso potencial – afirma.

 

Fonte: Da redação

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