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Publicado em 13/02/2017 as 8:00am

Primas de brasileira presa pela imigração pedem ajuda à comunidade

Primas relatam que Patrícia foi presa em Framingham após ter sido denunciada por ter passado do prazo de permanência do visto de turista.

Três anos antes de sair do Brasil a mineira, nascida em Belo Horizonte, Patrícia Marques da Silva, 30 anos, conheceu um rapaz pela internet, um brasileiro que já residia nos EUA havia muitos anos. Se apaixonou e eles mantiveram um relacionamento à distancia durante esse período, até que o rapaz resolveu trazê-la para os EUA para morarem juntos.

Mãe de dois meninos, sendo um de 6 e outro de 4 anos, Patrícia chegou nos Estados Unidos em dezembro de 2015 com o sonho de, através do trabalho, conseguir proporcionar uma melhor qualidade de vida para os filhos que ficaram sob os cuidados de sua mãe e de sua irmã no Brasil e se estabilizar emocionalmente.

Desde que chegou a brasileira trabalhou em restaurantes e com limpeza de casas para poder se sustentar e enviar recursos para o Brasil para o sustento dos seus filhos.

Patrícia passou por alguns problemas pessoais e de relacionamentos, o que juntamente com a saudade dos filhos e dos pais nos Brasil, acabou abalando-a emocionalmente e, de acordo com informações de duas primas que residem nos EUA, a levaram a uma profunda depressão. A brasileira chegou a ser internada em uma clínica psicológica em Natick (Massachusetts), onde passou uma semana em tratamento em dezembro.

De acordo com relatos de suas primas Maria Alice Terra e Sheila Banner, quando já estava de volta em sua casa em Framingham (MA), Patrícia recebeu uma visita inesperada. Dia 10 de janeiro, às 6:40 da manhã oficiais da imigração bateram em sua porta para levá-la presa. “Durante a corte o juiz afirmou que ela estava presa por causa de uma denúncia de que ela estava no país ilegalmente, pois ultrapassou o período de permanência do seu visto”, afirmou Sheila.

Após permanecer por mais de um mês presa, as primas de Patrícia conseguiram o valor de $6 mil emprestado para pagarem a fiança e ela deverá sair da prisão ainda essa semana.

As primas pedem a ajuda da comunidade para pagarem os $4 mil dos custos com a advogada do caso e os $6 mil que terão que devolver do valor que pegaram emprestado para a fiança. “Não temos dinheiro para arcar com esses custos... Pegamos dinheiro emprestado e teremos que devolver com juros. A Patrícia não tem família aqui. Os pais estão sofrendo muito no Brasil em saber que ela esta nessa situação. Ela esta pesando 47 quilos, não esta falando coisa com coisa... Vamos trazê-la para a nossa casa e cuidar dela”.

Para ajudar a campanha criada pelas primas e amigas da Patrícia, acesse o link: https://www.gofundme.com/help-by-making-a-donation.

Fonte: Brazilian Times

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