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Publicado em 15/02/2017 as 1:30pm

Conheça a bióloga brasileira que ficou em coma após ser picada por uma cascavel e tem em seu currículo o zoo Bush Gardens

Conheça a bióloga brasileira que ficou em coma após ser picada por uma cascavel e tem em seu currículo o zoo Bush Gardens

Aos 33 anos de idade a bióloga brasileira Camila Bozza se destaca em sua profissão por ser determinada e correr atrás de seus objetivos.

Nascida em Campinas (interior de São Paulo) Camila conta que sempre soube que trabalharia com animais, por isso estudou biologia ainda no Brasil, trabalhou no zoológico de Campinas e depois decidiu mudar-se para os Estados Unidos para se especializar em zoologia em Anchorage, no Alaska, onde tem familiares.

Atualmente morando na Florida, a bióloga que já trabalhou no Bush Gardens, hoje atua na captura de jacarés e cobras e já foi picada por uma cascavel, o que a deixou em coma por quatro dias.

Conheça um pouco mais sobre essa corajosa brasileira que bateu um papo com o Brazilian Times.

BT: Quanto tempo você reside nos EUA?

C.B: Há 12 anos. Morei em Anchorage, Alaska, onde tenho família e atualmente moro em Tampa, na Florida.

BT: Em qual área você trabalha atualmente?

C.B: Hoje faço remoção de répteis na região de Tampa Bay, mas já trabalhei no zoológico de Campinas (SP) e no zoo do Bush Gardens.

BT: Quando você decidiu ser bióloga, você teve o apoio dos seus pais?

C.B: Meus pais demoraram um pouco para aceitar o fato deu trabalhar com venenosas, mas no fim eles viram que é o que me faz feliz. É a minha paixão. Hoje tenho 100% de apoio do meu pai. Ele me incentiva muito no que eu faço, mas sempre pede para eu ter atenção e tomar cuidado. Ele sempre me aconselha: ‘Camila nunca esqueça que o bicho é sempre mais rápido do que as pessoas. Logo cada vez que fizer uma ação é como se fosse a primeira vez’.

BT: Qual a situação mais complexa ou perigosa que você já passou atuando em sua profissão?

C.B: Fui picada no dedo por uma cascavel e fiquei por quatro dias em coma. Das cobras ela é a minha espécie favorita e quase tirou minha vida.

BT: Como e quando descobriu o dom para atuar nessa área?

C.B: Sempre  soube que ia trabalhar com animais, desde pequena. Depois de formada eu fiz estágio no zoológico de Campinas. Quando minha chefe Denise Polydoro viu que não tinha mais o que eu aprender no aquário, ela me mandou para o serpentário. Foi daí que começou meu interesse e paixão por ofídios. Se eu estou onde estou hoje, eu só tenho a agradecer a Denise Polydoro e ao Flávio Abraão do Zoológico dos Jequitibas em Campinas

BT: Quais são os seus objetivos profissionais?

C.B: Meu objetivo é poder  trabalhar em clínica com toxicologia de veneno e assim ajudar na identificação  de serpentes em caso de mordida e ajudar no tratamento e administração de soro  antiofídico.

Fonte: Thaís Partamian Victorello

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