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Publicado em 3/03/2017 as 6:21pm

Brasileiro se entrega a imigração e insiste para ser preso e deportado

Após ter sido dado como desaparecido, Luiz compareceu a corte onde foi detido, mas na verdade o brasileiro teria insistido com oficial para ser preso e deportado.

Na edição anterior o Brazilian Times fez uma reportagem noticiando o caso do brasileiro residente em Connecticut que estava desaparecido desde o domingo (26), e que foi localizado na terça (28), após diversas publicações de sua foto na internet onde sua prima, também residente em Connecticut, o procurava.

Luiz Phillipe, 20 anos, atravessou a fronteira pelo México e adentrou aos Estados Unidos ilegalmente em novembro do ano passado. Ele morava em Bridgeport (Connecticut) e trabalhava como montador de móveis em Massachusetts.

De acordo com relato no sábado, um dia antes de seu ‘desaparecimento’, Luiz esteve com seus colegas de trabalho e não demostrou sinais de insatisfação ou de depressão, nem mesmo comentou que no dia seguinte iria a corte de Bridgeport, onde foi localizado após diversas buscas de amigos e de sua prima Natalia.

As primeiras informações obtidas com Natália para o Brazilian Times davam conta que ele teria tido uma corte na segunda-feira, mas que não havia informado sobre a mesma a ninguém e que ao chegar, sem um advogado de defesa, acabou detido e aguardava pelo processo de deportação.

Na quarta-feira o caso teve uma reviravolta. Na tentativa de ajudar o primo, Natália buscou informações de dentro da corte e soube que na verdade a audiência de Luiz Phillipe estava marcada somente para o mês de novembro e não para o dia 27 de fevereiro, dia em que ele se apresentou. “O que eu soube foi que o meu primo Luiz Phillipe foi à corte de Hartford, chegando lá ele se apresentou a um oficial que após verificar o nome dele, informou que a audiência só seria em novembro e que era para ele voltar para casa, mas ele insistiu com o oficial que queria ficar e ir embora para o Brasil. O oficial o orientou a voltar para casa e comprar a passagem que eles o ajudariam a embarcar, já que ele não tem passaporte, mas ele não quis... Foi então que os oficiais o prenderam, já que ele insistia em ficar. Agora ele aguarda a deportação”, afirmou Natalia.

Quando questionada se o primo, que é solteiro e não tem filhos, passava por alguma depressão ela diz desconhecer, pois ele não apresentava nenhum sinal de que algo estivesse errado. “Ainda no sábado os companheiros dele de trabalho disseram que ele riu muito. Domingo, antes de desaparecer, o rapaz que morava com ele disse que ele s fizeram tudo dentro de casa, lavou roupa... Ele não demonstrava que estava com essas intenções”, afirma.

Sendo a único parente mais próximo a Luiz nos EUA, Natália que não teve mais contato com o primo após ele ter sido preso, afirma estar preocupada. “Não sei o que aconteceu com ele depois de tudo... Agora fico mais preocupada, pois ele não aparentava estar mal”.

Fonte: Brazilian Times

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