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Publicado em 26/04/2017 as 1:00pm

ENQUETE: Brasileiros que moram em MA falam o que fariam em caso de Guerra Nuclear

ENQUETE: Brasileiros que moram em MA falam o que fariam em caso de Guerra Nuclear

As últimas semanas têm sido bastante tensas, pois ninguém pode prever o que acontecerá diante das bravatas entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Os dois se tornaram um barril de pólvora que pode explodir a qualquer momento. De um lado o norte-americano tenta impor o seu poderio bélico e do outro, o coreano não se intimida e ameaça reagir a qualquer investida do exército de Trump.

Como ambos os países possuem um poderoso arsenal e armas com poder de destruição em massa, muito se fala em uma guerra nuclear. Recentemente o líder coreano disse que tem bombas que podem dizimar os EUA em minutos e que está disposto a dispará-las, se os norte-americanos tentarem se impor no país.

O Brazilian Times foi às ruas e conversou com alguns brasileiros sobre este assunto. Será que as pessoas estão com medo? Uma guerra pode afugentar o sonho americano e muitos voltarem para o Brasil? Com estas e outras questões, a redação ouviu a opinião de alguns para traçar o envolvimento da comunidade nesta história.

Jeff

O vocalista da Banda Cdução, Jeff Silva, disse que seus planos continuam os mesmos e que não pretende sair dos EUA mesmo se houver uma guerra. Ele ressalta que ambos os países possuem armas nucleares com força o suficiente para destruir o mundo. “Então para onde formos, seremos alvos desta insanidade de dois líderes que desconhecem o respeito humano”, disse.

Ele, que mora na cidade de Revere (Massachusetts), afirma que por enquanto tudo não passa de um jogo de poder onde um tenta provar que é mais forte que o outro usando apenas ameaças.

Márcio

O ativista comunitário e presidente da Central do Trabalhador do Imigrante brasileiro nos Estados Unidos (CTIB/US), Márcio Porto, ressalta que não é momento para as pessoas entrarem em pânico. Ele afirma que mesmo havendo uma guerra, vai continuar com os seus planos e tendo uma vida normal.

Para ele, a Coreia do Norte “tem muito mais papo” do que poderio bélico. “Eu tenho certeza de que o país coreano não tem poder de ataque contra os Estados Unidos”, disse ressaltando que o perigo eminente seria o Japão e Coreia do Sul. “Mas se houver uma guerra, ela será rápida e resolvida logo”, continua. “A nossa comunidade não precisa se preocupar”, finaliza.

Ney

O vocalista da banda Ai-Delícia, Ney Brasil, também não está preocupado em fazer planos para deixar os EUA em caso de uma guerra nuclear. Ele, que mora em Boston (MA), acrescenta: “este foi o país que eu escolhi para morar, não importa o que aconteça”.

Ney ressalta, ainda, que estaria traindo os EUA se o abandonasse em um momento crítico como este. “Tudo que este país já fez por mim não seria justo abandoná-lo, mesmo não sendo a favor da guerra e do atual presidente”, finaliza.

Chely

Na opinião do chef de cozinha Cheilin Chey Viana, os Estados Unidos estão “nas mãos de uma pessoa que não sabe o que está fazendo”. Ele explica que para que aconteça uma guerra é preciso que haja provocações, e isso vem acontecendo nas últimas semanas. “Infelizmente estamos vivendo nos finais dos tempos e um futuro sombrio pode estar a caminho”, disse.

Ele, que mora na cidade de Brockton (MA) aconselha as pessoas para se amarem mais, respeitar o próximo e estar sempre em oração, pedindo proteção. “Acredito que o que vem acontecendo não ficará apenas em palavras, mas também não fiz planos de sair deste país se uma guerra começar”, finaliza.

Thays

Já Thays Miranda, Técnica em Informática que mora em Stoughton (MA), em caso de uma Guerra Nuclear, ela sairia dos Estados Unidos “sem pensar duas vezes”. Ela ressalta que apesar de toda estrutura que o país norte-americano oferece com o intuito de amenizar os impactos de uma guerra nuclear, o governo não conseguiria proteger a maioria da população levando em consideração que o alcance de uma bomba nuclear pode ser bem mais rápido do que qualquer ação humana. “Os riscos são muito grandes, no caso de sobrevivência, as chances de adquirir uma doença ou qualquer contaminação são tão certas quanto a morte”, disse. “Isso sem mencionar o solo que ficaria improdutivo e o ar que ficaria totalmente impuro. Por isso eu sairia daqui sim, levaria minha família para um local mais distante possível e claro, tentaria alertar e convencer o maior número de pessoas possível a tomar a mesma decisão”, finaliza.

Fonte: Brazilian Times

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