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Publicado em 28/04/2017 as 1:00pm

Imigrantes planejam grande paralisação no dia 1º de maio

Imigrantes planejam grande paralisação no dia 1º de maio

Na próxima segunda-feira, dia 1º de Maio, acontecerá em todo o Estados Unidos uma grande paralisação envolvendo a comunidade imigrante. O manifesto, liderado pelas principais entidades que defendem os direitos desta comunidade neste país, tem como objetivo servir como um sinal de alerta. “Nós queremos que todos saibam a verdadeira importância de nossa presença aqui”, disse Márcio Porto, presidente da Central do Trabalhador Imigrante Brasileiro (CTIB/US).

Assim como ele, outros ativistas, empresários, profissionais liberais e membros da comunidade brasileira aderiram ao movimento que foi iniciado pela comunidade hispânica e rapidamente se espalhou pelas demais. Entre os brasileiros, algumas críticas surgiram de que o movimento não dará em nada, mas a grande maioria apoiou e afirmam “que é melhor lutar por algo a ficar sentado criticado, sem fazer nada”.

A ideia não é as pessoas irem às ruas e protestarem. Este movimento será em silêncio, mas que pode causar um prejuízo muito grande na economia dos EUA. Pelo menos é o que afirmam os especialistas, pois se os milhões de imigrantes aderirem ao movimento, milhões de dólares deixarão de circular no mercado, sem falar na falta de mão-de-obra, ausência de professores, comércios fechados, entre outros.

Na paralisação do dia 1º de maio, os imigrantes não irão ao trabalho, não levarão seus filhos às escolas, não farão compras, não abastecerão seus veículos. O objetivo é mostrar que em todos os segmentos da sociedade, o imigrante fará falta.

A fotógrafa Helenita Morais disse que é muito importante a união e que se os imigrantes não fizerem isso, os políticos jamais terão a certeza do quão é importante esta comunidade para o crescimento dos EUA. “Nós também somos trabalhadores e ajudamos a construir este país. Vamos fazer uma grande mobilização civilizada e organizada em prol da reforma imigratória. Não vá trabalhar, não leve seu filho à escola, não faça compras, não abra seu comércio. Precisamos mostrar os nossos valores. Perderemos um dia de trabalho, mas podemos ganharemos muito mais”, disse.

Fábio Ferreira, diretor do Portal USA também aderiu ao movimento e também fez campanha para que mais pessoas se juntassem à paralisação.  “Vamos lutar pela reforma imigratória e para interrupção das deportações que estão separando muitas famílias”, disse. “Juntos, nós seremos mais fortes”, finaliza.

O Chef de Cozinha Cheilin Chey Viana destacou o empenho dos organizadores do movimento e conclamou a comunidade para participar. Ele ainda pede para que os brasileiros se unam e ressalta que “ninguém é melhor do que ninguém”.

Para ele, somente se os imigrantes se unirem é que será possível mostrar para as autoridades que realmente os imigrantes são importantes e que se eles saírem do país, os Estados Unidos para e pode até quebrar. “Este país é formado por imigrantes, desde o seu início e cada momento história tem a participação de um imigrante ou descendente de imigrante”, fala. “Vamos todos nos unir e parar neste dia 1º de maio”, finaliza.

Fonte: Brazilian Times

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