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Publicado em 17/05/2017 as 5:00pm

Cinco imigrantes naturalizadas participam do Miss USA 2017

Cinco imigrantes naturalizadas participam do Miss USA 2017

Kara McCullough, 25 anos, trabalha como química para a Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos. Ela foi coroada, no domingo (14), como a nova Miss USA em um evento realizado no Centro de Convenções Mandalay Bay, na Las Vegas Strip, em Nevada. Agora ela vai representar o país no Miss Universo.

A vice-campeã foi a Miss New Jersey, Chhavi Verg, uma estudante de Marketing e Espanhol na Rutgers University. A outra finalista foi a Miss Minnesota, Meridith Gould, que estuda Merchandising de Varejo de Vestuário na Universidade de Minnesota.

Cinquenta e uma mulheres participaram do evento representando cada um dos estados e a capital da nação.

McCullough nasceu em Nápoles, Itália, e cresceu em Virginia Beach (Virginia). Ela disse que quer inspirar as crianças a seguir carreiras nos campos da ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

No ano passado, Deshauna Barber, residente do Distrito de Columbia, se tornou a primeira militar a ganhar a Miss USA.

As cinco principais finalistas responderam diferentes sobre os prós e os contras das mídias sociais, os direitos das mulheres e os problemas que afetam os adolescentes. McCullough respondeu se ela acha que os cuidados de saúde acessíveis para todos os cidadãos dos EUA é um direito ou um privilégio. McCullough disse que é um privilégio: "Como funcionária do governo, recebo cuidados de saúde e vejo em primeira mão que para que alguém tenha tratamento de saúde, você precisa ter emprego".

Mais tarde no concurso, McCullough, Verg e Gould foram convidadas a explicar como consideram o feminismo e se se consideram feministas. A Miss do Distrito de Columbia disse que gosta de "transpor" a palavra feminismo para "igualismo".

O concurso de beleza deste ano incluiu cinco mulheres que imigraram para os EUA quando ainda eram crianças e agora são cidadãs deste país para representar a nação em uma fase global. Verg e as mulheres que representam a Flórida, Dakota do Norte, Havaí, Connecticut e Nova Jersey disseram que enfrentaram muitos desafios para ter oportunidades como imigrantes.

Verg disse, dias antes da competição, que ela e seus pais imigraram da Índia para os EUA com apenas US$500 no bolso. Ela tinha 4 anos de idade. No seu primeiro inverno, a imigrante não tinha um casaco de inverno e a família lutou para ajustar à cultura, clima e se integrar na sociedade.

"Quero mostrar aos americanos que a definição do que significa ser americano está mudando", disse a jovem de 20 anos. "Não é apenas uma cara, há muitas pessoas diferentes que são americanas e eu sinto que os asiáticos-americanos muitas vezes ficam fora de debates sobre imigração".

As observações dos competidores contrastam com o escândalo que envolveu o cerimonial em 2015, quando o então dono do evento e agora o presidente dos EUA, Donald Trump, ofendeu os hispânicos quando fez comentários anti-imigrantes ao anunciar sua candidatura à Casa Branca.

Trump tornou-se sócio da Organização Miss Universo com a NBCUniversal, mas a rede e a emissora de língua espanhola Univision rapidamente cortaram laços com ele, recusando-se a exibir o programa.

Trump processou ambas as redes, eventualmente liquidando e vendendo o concurso para a empresa de gerenciamento de talentos WME/IMG.

Fonte: Brazilian Times

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