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Publicado em 16/05/2017 as 11:15pm

Brasileira denuncia compatriota que se passa por policial e funcionário da imigração

Brasileira denuncia compatriota que se passa por policial e funcionário da imigração

Uma postagem feita em um grupo que reúne brasileiros no Facebook gerou muita polêmica no início desta semana. Um brasileiro identificado por Nando Reis acusou a compatriota Mel Ferraz de vender drogas em Massachusetts. O jornal Brazilian Times tentou conversar com os dois lados da história, mas o acusado não respondeu aos chamados.

Em uma conversa com Mell Ferraz, ela afirmou que tudo é parte de uma perseguição imposta pelo brasileiro que usou um perfil falso para tentar denegrir a imagem dela. Ela relata que foi a um salão que frequenta há algum tempo, na cidade de Everett (Massachusetts) e lá deparou-se com Nando, que é namorado de uma das funcionárias do local. “Mas o nome dele não é este. Ele é conhecido por Márcio Pitbull”, disse ela.

Mell ressalta que conheceu Márcio há muitos anos e se encontrou com ele poucas vezes. “Trocamos beijos e não passou disso. Na época eu era solteira”, fala. “Não sei o motivo, mas ele começou a me tratar mal e me expulsou do salão, junto com uma amiga”, continua.

A brasileira afirmou, ainda, que quando soube da publicação no Facebook, entrou em contato com Márcio, o qual se apresentou como policial de Massachusetts e funcionário da Imigração. Ele ainda a teria ameaçado de levar presa. “O que ele não esperava é bater de frente com uma pessoa que tem autorização para estar neste país”, disse ela ressaltando que ele é acostumado a parar compatriotas nas ruas e ameaçá-los dizendo ser um oficial da lei.

Mell, que é casada e tem um filho que estuda em um colégio militar, disse que Márcio ainda ligou para ela e começou a xingá-la. Diante disso, a brasileira procurou a polícia de Everett para fazer a denúncia e questionar se ele era mesmo um policial. “Para minha surpresa, ele não trabalha na polícia e nem na imigração. Um policial de verdade ligou para ele e pediu para que parasse de me incomodar porque eu estou grávida”, explica.

O brasileiro teria desacatado o policial, por telefone, de acordo com os relatos de Mell. “Mas o oficial mandou ele se calar e o ameaçou dar ordem de prisão por desacato”, fala. “Mas eu terei que fazer outra queixa na cidade onde eu resido, Beverly, por orientação do oficial que me atendeu”, acrescenta.

A brasileira disse que vai solicitar uma restraining order e o que for preciso para que Márcio pague pelas calúnias que fez contra ela. “Vou até o fim e ele vai pagar por se apresentar como falso policial e funcionário da imigração”, disse.

Mell disse que um investigador pediu para ela retornar ao Departamento de Polícia com as mensagens de texto que trocou com Márcio depois que ela fez a denúncia, onde ele fala que é policial e funcionário de imigração e que vai persegui-la.

Sobre a acusação de vender drogas, Mell rebate dizendo que se ele fosse mesmo um policial, ele não teria procurado por ela em um grupo público onde milhares de pessoas têm acesso. “Um investigador que está atrás de alguém não manda uma mensagem para afugentar o suspeito. Quem manda esse tipo de busca nas redes sociais é o departamento de polícia. Parece uma piada”, fala. “Eu limpo quatro casas por dia e aos finais de semana faço docinhos para vender. Este é o meu trabalho”, finaliza.

Fonte: Brazilian Times

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