Imigrante indocumentado pode pegar prisão perpétua por matar quatro pessoas em Nevada

O imigrante indocumentado de El Salvador, de 19 anos de idade, acusado de quatro mortes em Nevada, trabalhou no ano passado como paisagista na casa do casal morto na cidade de Reno. Ele usou uma arma que roubou da propriedade.

Segundo os documentos judiciais apresentados nesta segunda-feira, dia 29, Wilber Ernesto Martinez-Guzman disse aos investigadores que ele atirou em Sharon David, de 80 anos, quando ela o encontrou invadindo sua casa em 16 de janeiro.

Os investigadores afirmam que Martinez-Guzmán admitiu ter matado, também o marido dela, Gerald David, e usou a mesma arma para matar Connie Koontz e Sophia Renken, em suas casas em Gardnerville.

O depoimento de um investigador diz que a evidência de DNA encontrada nos locais dos crimes combina com o de Martinez-Guzman e com a arma, e que alguém tentou ativar, em uma das casas, um relógio da Apple através de uma conta usada pela mãe de Martinez-Guzman.

A mãe não foi acusada pelos crimes.

Os promotores dizem que as evidências mostram que o imigrante agiu sozinho nas quatro mortes, todas cometidas no início de janeiro.

Os promotores do condado de Douglas, Mark Jackson e Chris Hicks, disseram na segunda-feira que pode demorar cerca de um mês até que decidam se Wilber Ernesto Martinez-Guzman enfrentará a pena de morte.

Eles anunciaram que Martinez-Guzman será julgado em Reno. O rapaz está atualmente preso em Carson City.

Os promotores afirmam que logo ele será levado a Reno para o julgamento pelas acusações de homicídio e roubo nas mortes de Gerald e Sharon David, em Reno, e Connie Koontz e Sophia Renken, nas proximidades de Gardnerville.

Fonte: Redação - Brazilian Times