Novas acusações de agressão sexual surgem contra presidente da União Conservadora Americana

Da redação

Matt Schlapp, presidente influente da União Conservadora Americana, está enfrentando acusações adicionais de agressão sexual que se desdobraram antes do incidente que resultou em um processo de mais de US$ 9 milhões por má conduta sexual no ano passado.

Carlton Huffman, um colaborador republicano na campanha ao Senado dos EUA de Herschel Walker, inicialmente acusou Schlapp de agressão sexual no ano passado. Huffman, responsável por conduzir Schlapp em eventos de campanha na área de Atlanta, alegou que Schlapp o molestou sem consentimento durante uma viagem de carro em outubro de 2022.

De acordo com novas informações, com base em documentos judiciais obtidos pelo The Washington Post, Schlapp também enfrentou acusações de má conduta sexual em dois incidentes anteriores - primeiro em 2017 e, posteriormente, no início de 2022. O processo atualizado alega que esses incidentes foram comunicados aos funcionários da União Conservadora Americana, organizadora da Conferência de Ação Política Conservadora anual, mas "nenhuma ação foi tomada contra Schlapp", conforme relatado pelo The Post.

Mark Corallo, porta-voz de Schlapp, afirmou em comunicado: "Essas alegações claramente falsas são uma continuação de táticas transparentes e desesperadas por parte do autor... para reforçar suas alegações infundadas e contaminar potenciais jurados, as quais Matt Schlapp defenderá vigorosamente no tribunal."

A CNN também procurou o advogado de Schlapp, Benjamin Chew, e o CPAC, mas até o momento não obteve resposta. O escândalo em torno do presidente da União Conservadora Americana continua a se desdobrar, com potencial impacto significativo em sua liderança e reputação no cenário político conservador.