Publicado em 13/02/2021 as 7:30pm
Brasil afirma que mutação do COVID-19 na Amazônia é 3 vezes mais contagiosa
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sugeriu que as vacinas usadas atuam contra as novas mutações do vírus, mas sem fornecer evidências científicas para tais comentários
Uma variante do coronavírus identificada na Amazônia brasileira pode ser 3 vezes mais contagiosa, mas análises iniciais sugerem que as vacinas ainda são eficazes contra ela, disse o ministro da saúde do país na quinta-feira (11), sem fornecer evidências para as alegações.
Sob pressão enquanto a mutação assola a cidade de Manaus (AM) na selva com uma segunda onda devastadora de infecções, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, procurou tranquilizar os legisladores de que a onda dos últimos meses foi inesperada, mas está sob controle. Ele também disse em audiência no Senado que o Brasil vacinaria metade de sua população elegível até junho e o restante até o final do ano, uma meta ambiciosa, já que o país mal garantiu doses para metade da população.
O Brasil começou a imunização com vacinas feitas pela chinesa Sinovac Biotech e pela britânica AstraZeneca há cerca de 3 semanas. Pazuello não explicou como sua eficácia contra a variante Manaus foi analisada. “Graças a Deus, tivemos notícias claras da análise de que as vacinas ainda têm efeito contra essa variante”, disse Pazuello. “Entretanto, é mais contagioso. Pela nossa análise, é três vezes mais contagioso”.
O Ministério da Saúde, que não forneceu informações sobre tais análises, não respondeu imediatamente a um pedido de mais informações.
O Instituto Butantan de São Paulo, que se associou à Sinovac para testar e produzir a vacina chinesa, afirmou em nota que já havia iniciado os estudos sobre a mutação verificada em Manaus, mas que demoraria duas semanas para concluí-los.
O centro biomédico da Fiocruz no Rio de Janeiro, que se associou à AstraZeneca para embalar e finalizar as doses de sua vacina desenvolvida com a Universidade de Oxford, disse que estuda sua eficácia contra a variante amazônica, enviou amostras para Oxford e aguarda resultados.
Localizada na floresta amazônica, Manaus foi duramente atingida por uma segunda onda brutal de casos que levou os serviços de emergência ao ponto de colapso. Os hospitais da cidade ficaram sem oxigênio em janeiro, o que levou o governo federal a transportar suprimentos de todo o país na tentativa de salvar as pessoas de morrerem sufocadas em decorrência da infecção.
O Presidente Jair Bolsonaro minimizou o vírus mortal, mesmo tendo contraído a doença. Seu governo também foi acusado de ter agido vagarosamente na aquisição de vacinas, retardando a implementação da vacinação. Os atrasos deixam os 210 milhões de residentes do Brasil vulneráveis a um dos piores surtos de coronavírus do planeta.
Até quinta-feira (11), o Brasil registrou mais 9,7 milhões de casos de coronavírus com mais de 236 mil mortes, perdendo apenas para os EUA, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. O país iniciou uma campanha de vacinação, mas até agora apenas cerca de 0,5% da população recebeu a vacina.
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