Brasileiro suspeito de matar ex-namorada nos EUA é procurado por homicídio no Brasil

O principal suspeito do homicídio da maranhense Débora Evangelista Brandão na Pensilvânia é um foragido da Justiça no Brasil, de acordo com informações divulgadas pela imprensa do estado de Tocantins. Danilo Sousa Cavalcante é réu em um processo criminal por homicídio cometido na cidade de Figueirópolis, na região sul do estado.

O crime ocorreu em 2017 e ele foi reconhecido por parentes da vítima morta no Tocantins após ter a foto divulgada em programas de televisão.

Danilo foi preso no estado da Virgínia cerca de duas horas após o assassinato de Débora, que tinha 34 anos e morava nos Estados Unidos havia cerca de cinco anos. Ela foi morta com 12 facadas na frente dos dois filhos.

O Ministério Público do Tocantins afirmou que já repassou informações à Polícia Federal. De acordo com os documentos, Danilo é réu em um processo que julga o assassinato, a tiros, de Valter Júnior Moreira dos Reis.

A investigação mostrou que os dois estavam em uma lanchonete e Danilo teria feito seis disparos contra a vítima à queima-roupa. O suspeito ainda pegou o celular da vítima antes de fugir do local, em um carro. No Brasil, ele responde por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, mas a ação penal estava suspensa porque o réu estava foragido.

Depois do crime, a prisão preventiva de Danilo foi decretada, mas não havia qualquer informação de seu paradeiro até o assassinato de Débora.

Na Pensilvânia, as penalidades para uma condenação por homicídio variam muito, dependendo do grau ou tipo de homicídio cometido. Uma acusação de homicídio em primeiro grau é a condenação mais séria pode resultar em prisão perpétua. Se uma pessoa for condenada por assassinato em segundo grau, ela enfrentará prisão perpétua. A pena para assassinato em terceiro grau é normalmente uma pena de prisão de até 20 anos, assim como a pena para homicídio culposo. O homicídio involuntário normalmente acarreta uma pena de até cinco anos de prisão.

Ele também pode ser condenado a pena de morte, mas diante de algumas restrições. Isso porque o governo do estado aderiu à uma resolução da Organização das Nações Unidas conhecida como a Moratória da ONU para Pena da Morte. Assim como na Califórnia e Oregon, na Pensilvânia a pena de morte é legal, mas não é concluída e os condenados ficam no corredor da morte por anos sem a efetivação da pena.

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