Publicado em 20/03/2022 as 5:00pm
III Expomeat mostra um Brasil que dá certo
Em três dias, público de 6.930. E para a edição de 2023, 80% dos stands já estão reservados.
Evento agregou a FIRA – Feira da Indústria de Reciclagem Animal e Vegetal e a SAVCARNE – Varejo da Carne; aproximou expositores de compradores e superou todas as expectativas. Movimentação alcançou R$ 4 bilhões em negócios
Realização casada (Expomeat e Fira), voltada para tudo aquilo que cerca o universo da carne, derivados e processos produtivos, a Expomeat confirmou o caráter insubstituível das feiras presenciais de grande porte. O virtual e o híbrido estão aí, tornaram-se alternativas valiosas, mas o olho no olho faz uma grande diferença.
Em três dias, público de 6.930. E para a edição de 2023, 80% dos stands já estão reservados. A pedido dos expositores, a área dos stands, para o ano que vem, será aumentada.
A III Expomeat – Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal foi concebida para refletir tendência internacional voltada para o futuro. Promoção é Grupo Enterprise/Rofer, com organização da PromaFeiras, capitaneada por José Roberto Sevieri. Reuniu os players do setor, com mais de 380 marcas nacionais e internacionais.
A FIRA 2022, focada em reciclagem animal, dirigiu-se à indústria que produz riqueza e contribui para a qualidade do meio ambiente. Uma autêntica vitrine e plataforma de oportunidades de uma atividade centenária, que processa subprodutos de origem para produzir farinhas, gorduras, gelatinas e hemoderivados.
Um dos eventos simultâneos à programação da III Expomeat, o Congresso Latino-Americano de Refrigeração por Amônia, iniciativa do Capítulo Brasil do Instituto Internacional de Refrigeração por Amônia (IIAR), aconteceu no Brasil pela primeira vez. Apresentou conteúdos voltados para a cadeia do frio aplicada na indústria frigorífica, a exemplo de temas relevantes na operação, manutenção e segurança no uso da amônia na refrigeração industrial.
Danfoss do Brasil, em sua palestra no referido Congresso, discorreu sobre temas relevantes na operação, manutenção e segurança no uso da amônia e do CO2 na refrigeração industrial. Tratou de inovações e tecnologias aplicadas em âmbito global, direcionadas aos principais tomadores de decisão, gestores de frigoríficos, engenheiros de projetos, acadêmicos, técnicos e especialistas.
No 2º painel do SEDAGRO, foram abordados programas sanitários, com mediação da Superintendente Federal de Agricultura do Estado de São Paulo, Andrea Moura. Debate incluiu temas como Impactos dos Programas de Controle e Erradicação de Doenças dos Animais na Produção de Carnes do Brasil.
O Território da Carne, é uma start up focada na geração de negócios na cadeia de proteína bovina a partir da educação. Na Expomeat, abordou a nova forma de produzir, comprar e consumir carnes. Destaque para “Entendendo os ingredientes dos alimentos, a importância do bem-estar animal, além da pauta sobre a Pegada de Carbono”, com o docente na Unicamp, Sérgio Pflanzer; “Saúde Humana: será que consumir carne causa câncer?”, com o médico proctologista Eurípedes Barsanulfo; e “Os impactos das escolhas dos adultos na Nutrição Infantil”, com a nutricionista, Letícia Moreira.
Debate sobre mercados internacionais de carnes brasileiras
conduzido pelo presidente do Anffa Sindical, para atualizar informações e oportunizar o debate sobre temas voltados às questões sanitárias do rebanho nacional. Mostrou a atual visualização de mercado e, propôs estratégias para o alcance desses pontos de comércio internacionais.
Mercado de carnes brasileiras impactado pela guerra: conforme trabalho dos auditores fiscais federais agropecuários (affas), foi desafiador durante a pandemia. Porém, a guerra russo-ucraniana chama a atenção para novos obstáculos iminentes, vindos dos mercados internacionais de carnes brasileiras. Perspectivas desse cenário foram o foco inicial do Seminário sobre Defesa Agropecuária (Sedagro), que debateu vários temas durante os três dias evento.
“A guerra conecta-se com a situação da transição da pandemia”, afirma Leandro Feijó, diretor do departamento de temas técnicos, sanitários e fitossanitários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que é affa e foi um dos debatedores do tema, durante o Sedagro, realizado pelo Sindicato dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários, o ANFFA Sindical.
Palestra sobre certificação halal na Expomeat 2022, Ahmad Saifi expôs oportunidades para as empresas brasileiras com a obtenção de certificado que as qualifica para exportarem aos países árabes e islâmicos. Trata-se de um mercado enorme, com quase 2 bilhões de pessoas e deve movimentar, até 2024, cerca de R$ 5,74 trilhões, segundo State of the Global Islamic Economy.
A certificação não se restringe aos países árabes – inclui outros que primam pela segurança alimentar. Com a certificação halal, a empresa fica habilitada a atender requisitos de consumidores árabes e muçulmanos, além de outros mercados que busquem produtos comprovadamente saudáveis e rastreados.
Para Leandro Feijó, “no cenário atual, as relações comerciais exigem previsibilidade e tranquilidade”. Enfatiza que o momento não é para pânico, tudo depende da duração da guerra para se para avaliar o impacto real nos mercados internacionais de carnes brasileiras. “A falta dos fertilizantes afeta diretamente esses mercados de carnes, porque são insumos utilizados na produção de ingredientes da ração desses animais, especialmente de aves e suínos”, diz Feijó.
Sobre Qualidade do ar interno foram disseminadas informações de tecnologias, procedimentos com a manutenção e legislações para a promoção da qualidade do ar respirado em ambientes internos, em prol da saúde e da segurança das pessoas. O Seminário ‘Plano Nacional da Qualidade do Ar Interno’ contou com seis palestras e reuniu os seguintes profissionais: