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Publicado em 26/01/2025 as 9:30am

Brasileira conta como pega comida no lixo em Massachusetts

Fonte: Da redação


Nos Estados Unidos, imigrantes brasileiros têm encontrado formas extremas de lidar com as dificuldades financeiras, expondo suas rotinas em vídeos nas redes sociais. Enquanto alguns compartilham suas experiências de "mergulho na lixeira" para conseguir comida, outros revelam como optaram por viver em seus próprios carros para economizar dinheiro e enfrentar o alto custo de vida no país.

Renata Myrelli, uma brasileira residente de Massachusetts, tornou-se uma referência nas redes sociais ao divulgar sua prática de "dumpster diving" – o ato de buscar alimentos descartados em lixeiras de supermercados. 

Em seu canal no YouTube, com mais de 120 mil inscritos, Renata explica que começou a adotar essa prática há três anos, influenciada por outros imigrantes da região. Ela descreve, em vídeos publicados no início de 2022, a busca por produtos como queijos, carnes, frutas e pães descartados, mas ainda em bom estado.

Em um dos vídeos, Renata mostra os produtos resgatados, que ela estima terem um valor de mais de 300 dólares. "No Brasil, muita gente já faz isso, eu sei, mas aqui, o mais incrível é que não é lixo, são coisas realmente boas e reaproveitáveis", afirma, defendendo sua escolha diante das críticas que recebe. Nos comentários de seus vídeos, ela recebe apoio de outros brasileiros que compartilham da mesma realidade e também enfrentam as dificuldades financeiras nos Estados Unidos.

Enquanto isso, na Califórnia, Fernando Lopes, um entregador de aplicativo que vive no próprio carro, relata em seu canal do YouTube como é morar na rua para economizar no aluguel. 

Fernando chegou aos EUA em 2022 e, sem visto permanente, enfrenta as dificuldades típicas dos imigrantes em situação irregular. No vídeo, ele compartilha o que considera as "vantagens" de viver no carro, como a economia de cerca de 800 dólares por mês com o aluguel e a disciplina para enfrentar a rotina intensa de trabalho.

"Se você acorda num quarto e começa a pensar ‘hoje eu não vou trabalhar’, no carro isso não acontece. Você já acorda e vai pra luta", diz Fernando, que já chegou a trabalhar até 108 horas semanais para garantir a sobrevivência. Ele também menciona a insegurança de viver nos Estados Unidos sem uma residência fixa e a necessidade de economizar cada centavo devido à incerteza sobre sua permanência no país.

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