Publicado em 16/06/2017 as 12:00pm
Após seis anos, Filipe Wolf está curado
A história do brasileirinho emocionou a comunidade em Massachusetts, que se uniu para ajudar no tratamento.
Desde 2011 a comunidade brasileira em Massachusetts se envolveu com a história do pequeno Filipe Wolf, que lutava contra uma doença na medula. Com oito anos de idade, o menino e sua família estão eufóricos com a notícia de que ele está curado. A informação foi divulgada na página que coordenada a campanha, no Facebook.
Bastante emocionada, Evilyn Coppo Wolf, mãe de Filipinho, como ele ficou conhecido, explicou que “foi ao hospital na semana passada e a médica disse que a ‘biópsia’ estava limpa e que os exames deram resultados excelentes”.
Sem entender ainda o que estava acontecendo, Evilyn pediu para que ela explicasse melhor. “Ela me disse que ele não tem mais nada e é como se Filipe nunca tivesse tido a mielodisplasia”, fala.
A família de Filipinho chegou aos Estados Unidos há seis anos em busca de tratamento para o filho, que tinha sido diagnosticado com mielodisplasia, uma doença causada pelo mal funcionamento da medula óssea e que poderia se transformar em leucemia.
Para curar a doença, a opção recomendada, de acordo com orientações médicas, era o transplante de medula óssea. A dificuldade era encontrar um doador de medula óssea compatível com o garoto e então aluta dele começou, em 2011.
O apoio da comunidade brasileira em Massachusetts e em outros estados norte-americanos foi fundamental nesta luta. Evilyn explica que a família se mudou para os Estados Unidos em busca de uma segunda opinião. “Nós sabíamos que seria um caminho longo, mas Deus nos deu força para seguirmos”, disse.
Mas desde que os tratamentos nos EUA foram iniciados, a família expressava a saudade do Brasil e os familiares. Evilyn ressalta que Filipinho sempre fala em saudades do calor familiar. “Mesmo com o diagnóstico de cura, ele ainda precisa continuar morando neste país até agosto, pelo menos, quando deve repetir o exame para a confirmação. Até lá, a vontade de voltar para casa só aumenta”, segue.
Fonte: Redação - Brazilian Times