Publicado em 26/04/2019 as 10:00am
TSF mantém cassação de cidadania e Carlos Wanzeler pode ser extradito para os EUA
O brasileiro participou do esquema TelexFree que prejudicou milhares de pessoas em todo o mundo em uma fraude bilionária.
O jornal Brazilian Times noticiou em fevereiro de 2018 que o brasileiro Carlos Wanzeler, sócio da empresa TelexFree, havia perdido a sua cidadania brasileira e por este motivo poderia ser extradito para os Estados Unidos e responder perante a justiça. Ele fugiu para o seu país de origem quando as autoridades denunciaram o crime de pirâmide financeira controlada por ele e seu sócio, James Merril, em 2014.
A suposta fuga para o Brasil foi para fugir de um julgamento por uma fraude bilionária que prejudicou milhares de pessoas nos Estados Unidos e em vários países, de acordo com as autoridades.
Desde que voltou ao Brasil, Wanzeler fixou residência no Espírito Santo, onde foi flagrado várias vezes esbanjando dinheiro com carros luxuosos, casas e locais caros. Apesar dele negar que fugiu, as autoridades norte-americanas não descaram até conseguir sua extradição.
Desde então fixou residência no Espírito Santo e constantemente era visto nas praias capixabas aproveitando a vida com os milhões de dólares que amealhou na pirâmide TelexFREE. Carlos Wanzeler sempre negou que está no Brasil para fugir das autoridades dos Estados Unidos e de mandado de prisão pendente desde 2014, e por causa dos crimes pendentes, os Estados Unidos formulou um pedido de extradição.
Após ter sua cidadania cassada, ele recorreu, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a decisão e desta forma, Wanzeler pode ser extraditado a qualquer momento. A decisão foi pelo fato de que o brasileiro havia se tornado cidadão dos Estados Unidos e de acordo com as leis brasileiras, ele é elegível para perder a cidadania.
O artigo 12, parágrafo 4º, inciso II, da Constituição Federal, rege que a perda de nacionalidade do brasileiro é dada a quem adquirir outra nacionalidade.
Fonte: Redação Braziliantimes