Grupos pedem fim de “políticas racistas” para taxação que seguro de automóveis em NJ

Grupos de New Jersey que têm pressionado pela aprovação de uma legislação que proibiria as seguradoras de automóveis de usar educação, ocupação ou pontuação de crédito ao definir a taxa de seguro de automóveis agora estão pedindo ao Estado que faça a mudança por conta própria.

Os chamados defensores do consumidor, da luta contra a pobreza, da justiça racial e da imigração dizem que continuam a esperar que o Departamento de Bancos e Seguros de NJ responda adequadamente ao memorando que foi enviado há mais de um mês. O documento aborda pintos que eles consideram "políticas racistas de fixação de taxas de seguro automóvel".

De acordo com a coalizão, o uso de fatores não relacionados à direção para determinar os valores do seguro perpetua e reforça o racismo sistêmico, já que os motoristas de cor são mais propensos a ter pontuações de crédito mais baixas, trabalhar em empregos com salários menores ou ter um nível de educação mais baixo em comparação com indivíduos brancos.

"Os motoristas afro-americanos e latinos sem delitos em seus registros de direção podem ter que pagar mais pelo seguro do que os motoristas brancos com registros manchados", disseram os grupos. "Basicamente, o seguro é mais caro para quem tem um crédito ruim do que para quem causou um acidente de carro e tem um péssimo registro como motorista", acrescentou Renee Koubiadis, diretora do programa de combate à pobreza da New Jersey Citizen Action.

Em relatórios anteriores sobre esse tópico, o Conselho de Seguros de NJ disse que fatores como educação, ocupação e pontuação de crédito são aceitos em todo o país como fatores de risco e não são discriminatórios.

O conselho destacou que a maioria dos motoristas de NJ veria um aumento médio do seguro automóvel de centenas de dólares se o Legislativo aprovasse e o governador Phil Murphy assinasse uma proposta de lei que proíba o uso de cinco fatores - educação, ocupação , status de propriedade, estado civil e pontuação de crédito — em determinados análises de seguro automóvel.

Vários estados, incluindo New York, bloquearam as seguradoras de automóveis de usar o nível de educação ou ocupação de uma pessoa para definir as taxas. Alguns estados proíbem o uso de pontuações de crédito.

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