Cowboy de Rondônia tem até 02 de dezembro para pagar fiança e provar inocência em liberdade

Preso há 22 dias, Adevalter Majesky, o conhecido Cowboy de Rondônia, tem até o dia 02 de dezembro para a pagar a fiança e responder ao processo em liberdade. De acordo com as informações, o valor estipulado foi de US$ 70 mil, mas o advogado que o defende acredita que este valor possa cair um pouco.

O problema é que o prazo está terminando e até agora a campanha feita por amigos e familiares não conseguiu atingir o objetivo. “Está bem longe do valor pretendido”, disse a esposa ele, Marineuza Majesky, que conversou com a redação do Brazilian Times. No momento da entrevista, ela estava sem conversar com Cowboy há dois dias, pois foi encontrado droga em um dos andares da prisão e “por isso todos ficam de castigo”.

“Mais uma vez ele está pagando por um erro que não cometeu”, acrescentou.

Ela destacou, ainda, que o pai de Cowboy depois que soube da prisão começou a passar mal e está internado.

Cowboy de Rondônia foi preso e acusado de maus-tratos a animais em seu rancho na cidade de Tyngsborough, no estado de Massachusetts. Ele disse que é inocente e que está sendo vítima de perseguição por parte de uma vizinha que parece não gostar de imigrantes.

Ele explicou que nunca maltratou nenhum animal e que todos que o conhecem sabem o carinho que ele tem com os seus bichos. Cowboy disse que tudo começou quando, há alguns meses, comprou uma égua e logo que o animal chegou ao seu rancho, percebeu que havia algum problema. “Imediatamente ele contratou os serviços de um veterinário de Connecticut e gastou mais de quatro mil dólares”, disse.

Ele apresentou recibos das compras que fez do medicamento indicado pelo veterinário.

Cowboy afirmou que tem uma vizinha que já lhe causou vários problemas no passado, inclusive chamado a polícia por se incomodar com a movimentação de pessoas no rancho. “Neste caso, ela viu o Cowboy cuidando do animal deitado e se ofereceu para ajudar. Na verdade, ela queria saber o que estava acontecendo. Dias depois ela fez uma denúncia junto à fiscalização”.

Quando os fiscais chegaram, viram o animal doente e Cowboy mostrou todos os recibos do veterinário e medicação que estava sendo aplicada.

De acordo com o ele, o veterinário que atendeu a égua deixou alguns remédios que o próprio Cowboy poderia aplicar e assim ele vinha fazendo até a chegada dos fiscais. “Eu confirmei que estava tratando do animal e apresentei todos os recibos. Mesmo assim eles pediram o animal e depois de muito relutar eu cedi. O problema foi que eles sacrificaram a égua na minha frente e na frente do meu filho de 17 anos de idade”, disse Cowboy. “Depois, eles levaram o animal morto”.

Quando Cowboy pensava que tudo estava resolvido, no dia 26, o rancho foi cercado por várias viaturas policiais e Cowboy foi levado preso.

No dia seguinte era para ser realizada uma audiência, mas o seu advogado não compareceu e por isso o juiz a adiou segunda, dia 31. Mas logo que a audiência iniciou, o juiz determinou que Cowboy ficasse preso 120 dias, alegando que ele maltratou os animais, “mesmo sem provas”.

Durante este período, a fiscalização começou a pressionar o brasileiro para que ele doasse os animais. “Depois de tanta pressão eu entreguei cinco cavalos, um punhado de galinhas e outros bichos”, disse.

Cowboy de Rondônia afirmou que é inocente e que jamais machucaria um animal. “Estou sendo vítima de mentiras, calúnias e de uma pessoa que não gosta de imigrantes”, disse.

CAMPANHA

A campanha tem por objetivo arrecadar a quantia de US$ 50 mil e este dinheiro será usado para pagar ajudar pagar a fiança e os custos advocatícios. Quem quiser ajudar pode acessar o link http://bit.ly/3hU2a68 e fazer uma doação de qualquer valor. Também existe a possibilidade de doar através da plataforma Zelle 8573184245 ou Venmo Cowboy de Rondonia

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