DOMINGUEIRA BENEFICENTE: Artistas brasileiros se unem para ajudar Cowboy de Rondônia

No dia 18 vai ser realizado na cidade de Abington, em Massachusetts, um evento beneficente para ajudar a Cowboy de Rondônia a pagar as despesas de advogado e taxas judiciais. Ele, que está preso desde o dia 26 de outubro e alega que foi vítima da perseguição de uma vizinha que não gosta de imigrantes, precisa da ajuda da comunidade, pois não tem condições de arcar com todas as despesas.

Desde o dia que ele foi preso, algumas campanhas foram realizadas para angariar dinheiro e pagar uma possível fiança e demais taxas advocatícias.

No dia 02 seria realizado uma audiência para determinar o valor da fiança, mas o juiz adiou e não marcou outra data. O primeiro valor seria de US$ 70 mil, mas o advogado conseguiu uma redução e agora espera que reduza mais um pouco.

Para ajudar, um grupo de cantores e DJs se reuniram com om apoio do New England Rodeo, Balada Brasil USA e Festa no Rancho para organizar uma festa solidária. Chamada de Domingueira Beneficente, o evento terá Renato Souza, Edy Andrade, William e Wilmar, DJ Alex e DJ Doug.  O horário de início será 1:00 pm e será no Tuffy´s, localizado no 800 Brockton Avenue, em Abington (MA).

Além dos shows, haverá uma feijoada que será vendida com o objetivo de também arrecadar dinheiro para a campanha.

Outro meio de ajudar é através de uma campanha online aberta no site GoFundMe. O link de doação é http://bit.ly/3hU2a68. Também tem a possibilidade de doar através da plataforma Zelle 8573184245 ou Venmo Cowboy de Rondônia.

ENTENDA O CASO

Adevalter Majesky, o conhecido Cowboy de Rondônia, foi preso e acusado de maus-tratos a animais em seu rancho na cidade de Tyngsborough, no estado de Massachusetts. Ele disse que é inocente e que está sendo vítima de perseguição por parte de uma vizinha que parece não gostar de imigrantes.

Cowboy explicou que nunca maltratou nenhum animal e que todos que o conhecem sabem o carinho que ele tem com os seus bichos. Cowboy disse que tudo começou quando, há alguns meses, comprou uma égua e logo que o animal chegou ao seu rancho, percebeu que havia algum problema. “Imediatamente ele contratou os serviços de um veterinário de Connecticut e gastou mais de quatro mil dólares”, disse.

Ele apresentou recibos das compras que fez do medicamento indicado pelo veterinário.

Cowboy afirmou que tem uma vizinha que já lhe causou vários problemas no passado, inclusive chamado a polícia por se incomodar com a movimentação de pessoas no rancho. “Neste caso, ela viu o Cowboy cuidando do animal deitado e se ofereceu para ajudar. Na verdade, ela queria saber o que estava acontecendo. Dias depois ela fez uma denúncia junto à fiscalização”.

Quando os fiscais chegaram, viram o animal doente e Cowboy mostrou todos os recibos do veterinário e medicação que estava sendo aplicada.

De acordo com o ele, o veterinário que atendeu a égua deixou alguns remédios que o próprio Cowboy poderia aplicar e assim ele vinha fazendo até a chegada dos fiscais. “Eu confirmei que estava tratando do animal e apresentei todos os recibos. Mesmo assim eles pediram o animal e depois de muito relutar eu cedi. O problema foi que eles sacrificaram a égua na minha frente e na frente do meu filho de 17 anos de idade”, disse Cowboy. “Depois, eles levaram o animal morto”.

Quando Cowboy pensava que tudo estava resolvido, no dia 26, o rancho foi cercado por várias viaturas policiais e Cowboy foi levado preso.

No dia seguinte era para ser realizada uma audiência, mas o seu advogado não compareceu e por isso o juiz a adiou segunda, dia 31. Mas logo que a audiência iniciou, o juiz determinou que Cowboy ficasse preso 120 dias, alegando que ele maltratou os animais, “mesmo sem provas”.

Durante este período, a fiscalização começou a pressionar o brasileiro para que ele doasse os animais. “Depois de tanta pressão eu entreguei cinco cavalos, um punhado de galinhas e outros bichos”, disse.

Cowboy de Rondônia afirmou que é inocente e que jamais machucaria um animal. “Estou sendo vítima de mentiras, calúnias e de uma pessoa que não gosta de imigrantes”, disse.

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