Publicado em 20/01/2023 as 8:00pm
Bailarina brasileira sofre racismo nos EUA
De acordo com ela, que é integrante da academia Dance Theatre do Harlem, foi interpelada por um homem que perguntou se ela estava no local para trabalhar como faxineira.
Na terça terça-feira, dia 17, a bailarina brasileira Ingrid Silva compartilhou em suas redes sociais um vídeo onde afirmou ter sofrido racismo. De acordo com ela, que é integrante da academia Dance Theatre do Harlem, quando passeava com sua família em um parque na cidade de Filadélfia, Pensilvânia, foi interpelada por um homem que perguntou se ela estava no local para trabalhar como faxineira.
Ingrid conversava com sua filha quando o homem surgiu. “Um norte-americano, que fala português e estava no parque onde a gente estava, viu eu falando com ela em português e disse assim: ‘ah, é brasileira? Eu estava no Rio há duas semanas. Nossa, eu adoro o Rio’. Aí eu falei: ‘Eu também sou de lá, você foi para a melhor cidade”, disse a brasileira ao iniciar o vídeo.
A conversa se desenrolou e o homem perguntou se Ingrid residia na Filadélfia, mas a brasileira disse que estava na cidade a trabalho. Foi então que ele indagou? “Cleaning (faxina). Faxineira?”.
Ingrid disse que quando ouviu isso, ficou em choque, pois em 14 anos morando em New York, nunca conversou com alguém que usasse a sua cor para determinar a sua profissão. “Nada contra as pessoas que limpam. De jeito nenhum. Minha mãe foi empregada doméstica, mas eu nunca imaginei que alguém iniciaria uma conversa desta forma”, destacou.
A brasileira respondeu ao homem que era uma bailarina clássica e ele ficou impressionado. “Por que eu não poderia ser uma bailarina clássica”, questionou. “Olha como o racismo estrutural é louco. Louco não… É tudo estruturado para que as pessoas pretas não tenham oportunidade de crescer ou quando crescem, não sejam vistas desta forma”, explicou ela. “Mesmo chegando no patamar que eu cheguei hoje em dia, trabalhando com o que eu trabalho, tudo o que eu represento, por eu ser uma mulher preta, foi isso que ele associou. Ele não me associou com uma diretora de uma grande empresa, uma CEO, ou até uma bailarina clássica. Ele ficou surpreso“, continuou.
Quando terminou de contar a história, a bailarina pediu para as pessoas brancas que a acompanham nas suas redes sociais “estudarem, se educarem e pararem de falar essas merd…”. Ela destacou que está cansada de ouvir isso. “Sempre revejam a forma que vocês educam seus filhos, como vocês têm esses tipos de diálogo, como vocês ensinam a respeitar o próximo, independente da sua cor, sexualidade, do que a pessoa é”, disse.
Ingrid é a primeira-bailarina do Dance Theatre do Harlem, uma das principais companhias de ballet dos Estados Unidos. Ela estudou balé ao lado apenas de pessoas brancas e passou a tingir sua sapatilha com uma base marrom-escura, já que os calçados eram feitos apenas em cores claras e compatíveis com a pele clara.
Somente em 2019, veio a conquista, com a mudança na diversidade da fabricação de sapatilhas.
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