Publicado em 23/06/2023 as 6:00pm
Mãe de criança que morreu sob custódia da Patrulha de Fronteira diz que pedidos de atendimento médico foram negados
A mãe de uma menina de oito anos que morreu sob custódia da Patrulha da Fronteira dos Estados...
A mãe de uma menina de oito anos que morreu sob custódia da Patrulha da Fronteira dos Estados Unidos (CBP, sigla em inglês) disse na sexta-feira que os agentes ignoraram os vários pedidos para hospitalizar sua filha que estava clinicamente frágil. A menina sentia dores nos ossos, lutava para respirar e não conseguia andar.
“Os agentes me disseram que o diagnóstico de gripe de minha filha não exigia cuidados hospitalares”, disse Mabel Alvarez Benedicks. “Eles sabiam que a menina tinha um histórico de problemas cardíacos e anemia falciforme”, continuou.
Bastante abalada, a mãe denuncia: “Eles mataram minha filha, porque ela ficou quase um dia e meio com dificuldades de respirar”.
A mãe disse que a filha chorou e implorou por sua vida e eles a ignoraram. “Eles não fizeram nada por ela”, seguiu.
A menina morreu na quarta-feira, dia 21, no que sua mãe disse ser o nono dia da família sob custódia da Patrulha de Fronteira. Mas as regras da própria agência de imigração diz que as pessoas não poder ficar detidas por mais de 72 horas.
É quase certo que o relato levantará questões sobre se a Patrulha de Fronteira lidou adequadamente com a situação, além de ser a segunda morte de criança imigrante em duas semanas sob custódia do governo dos EUA.
Em um comunicado, o CBP disse que a menina passou por “uma emergência médica” em uma estação em Harlingen, no Texas, e morreu mais tarde naquele dia em um hospital.
“Nenhum pai deveria implorar para que seu filho receba atenção médica básica e ser forçado a assistir enquanto a saúde de seu filho piora a ponto de não poder ser salvo”, disse Jennifer Nagda, diretora de programas da organização sem fins lucrativos Young Center for Immigrant Children's Rights.
Ela instou o governo Biden a criar “centros de acolhimento” na fronteira onde os funcionários das agências de imigração podem processar famílias em busca de asilo com crianças com maior rapidez, enquanto organização não governamentais podem oferecer comida, roupas e assistência médica.
“A única maneira de impedir essas mortes é parar de prender as famílias, parar de prender crianças”, disse ela.
A mãe, de 35 anos, contou que que ela, seu marido e três filhos, de 14, 12 e 8 anos, cruzaram a fronteira para Brownsville, Texas, em 9 de maio. gripe, a família foi enviada para a estação de Harlingen em 14 de maio.
Depois que um médico diagnosticou Anadith Danay Reyes Alvarez, de 8 anos, com gripe, a família foi enviada para a estação de Harlingen, em 14 de maio. Não ficou claro por que a família ficou tanto tempo presa.
Anadith acordou em seu primeiro dia na estação de Harlingen com febre e dor de cabeça, segundo sua mãe, que disse que a estação estava empoeirada e cheirava a urina.
Quando a mãe relatou a dor óssea de sua filha a um agente, ele respondeu: “Oh, sua filha está crescendo. É por isso que seus ossos doem. Dê-lhe água”.
A mãe apenas olhou para e pensou "como ele saberia o que fazer se não é médico”.
Ela disse a ele que um médico tinha dito que a dor estava relacionada à gripe. A mãe pediu uma ambulância para levar a filha ao hospital com problemas respiratórios, mas foi negada. “Eu senti que eles não acreditaram em mim”, disse ela.
Anadith recebeu soro fisiológico, banho e remédio para febre para reduzir a temperatura, mas seus problemas respiratórios persistiram. “Uma dor de garganta a impedia de comer e ela parou de andar”, acrescentou.
A certa altura, um médico pediu aos pais que voltassem se Anadith desmaiasse, mas o pedido de ambulância foi negado novamente quando a pressão arterial da menina foi verificada na quarta-feira.
Uma ambulância só foi chamada mais tarde naquele dia, depois que Anadith ficou mole e inconsciente e saiu sangue de sua boca. Ainda no posto da Patrulha de Fronteira, antes de ir para o hospital, a mãe insistiu que sua filha não tinha sinais vitais.
A família está hospedada em um abrigo para imigrantes em McAllen, Texas, e busca dinheiro para levar os restos mortais de sua filha para a cidade de New York, seu destino final nos Estados Unidos.
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