Publicado em 5/08/2023 as 2:00pm
AGOSTO LILÁS: Consulado do Brasil em Miami destaca “mês de conscientização no combate à violência contra a mulher”
DA REDAÇÃO O Consulado-geral do Brasil em Miami (Flórida) destacou a campanha conhecida como...
DA REDAÇÃO
O Consulado-geral do Brasil em Miami (Flórida) destacou a campanha conhecida como “Agosto Lilás”, que é dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher. De acordo com as informações, a campanha foi criada em referência à lei brasileira “Maria da Penha”, que em 2023 completa 17 anos, e surgiu para amparar mulheres vítimas de vários tipos de violência como física, sexual, psicológica, moral e patrimonial.
A violência contra a mulher é um grave problema que persiste em todo o mundo, independentemente de nacionalidade, cultura ou classe social. Esse tipo de violência é resultado de desigualdades de gênero profundamente arraigadas e da percepção equivocada de que as mulheres são inferiores aos homens. Ela se manifesta em diversas formas, incluindo violência física, sexual, psicológica, emocional e econômica.
A violência física contra as mulheres inclui agressões como espancamentos, estrangulamentos, mutilações genitais e até mesmo homicídios. Esse tipo de violência pode resultar em lesões graves, cicatrizes emocionais e, em casos extremos, levar à morte. A violência sexual é outra forma alarmante de abuso, que inclui estupros, coerção sexual e exploração sexual, deixando profundas marcas emocionais e físicas nas vítimas.
A violência psicológica e emocional é mais sutil, mas não menos destrutiva. Envolve humilhação, ameaças, isolamento social, controle excessivo, chantagem emocional e manipulação para minar a autoestima e a confiança da mulher. Esse tipo de abuso muitas vezes deixa cicatrizes emocionais duradouras, criando um ambiente de terror psicológico para as vítimas.
Além disso, a violência econômica é uma forma de controle que muitas mulheres enfrentam. Ela envolve o uso do dinheiro e dos recursos financeiros como instrumento de poder, negando acesso a recursos financeiros, impedindo-as de trabalhar ou de ter independência financeira, o que as torna mais vulneráveis e dependentes dos agressores.
A violência contra a mulher não é apenas uma questão individual; é uma questão sistêmica que reflete desigualdades profundas na sociedade. A cultura do machismo e a objetificação das mulheres são algumas das raízes desse problema. Para combater essa violência, é essencial abordar as causas subjacentes, promovendo a igualdade de gênero, educando sobre o respeito mútuo e a importância de relacionamentos saudáveis.
Felizmente, ao longo das últimas décadas, houve avanços significativos na conscientização e nas leis relacionadas à violência contra a mulher. Muitos países têm promulgado leis específicas para combater esse problema e oferecido serviços de apoio, como abrigos, linhas de apoio, aconselhamento psicológico e assistência legal para as vítimas.
O consulado destacou, ainda, que o Grupo Mulheres do Brasil, por meio da causa Combate à Violência Contra Mulheres e Meninas, vai apresentar uma série de lives com especialistas para debater o tema, pelo Instagram, nos dias 09, 16 e 23 de agosto, como: “Direitos das Mulheres, Agosto Lilás: Lei Maria da Penha, e Redes de Apoio e Proteção, como procurar ajuda?”.
Acompanhe nossa página e confira a programação: https://www.instagram.com/grupomulheresdobrasil.sulfl/