Polícia confirma que restos mortais de mulher esquartejada na Flórida encontrados em malas é de brasileira

Na quinta-feira, dia 03, as autoridades policiais de Delray Beach (Flórida) divulgaram a prisão do suspeito de matar e esquartejar uma mulher. No dia 31 de julho, já havia sido confirmado que os restos mortais eram de uma brasileira. De acordo com as investigações, ela foi identificada como Aydil Barbosa Fontes, de 80 anos, e o principal suspeito é o marido, William Lowe, 78.

A prisão aconteceu depois que os investigadores analisaram imagens de segurança da região onde o corpo foi encontrado e viram o suspeito nas imediações. Primeiro ele é visto com uma das malas e depois retorna sem ela.

Testemunhas relataram que, por várias vezes, um homem parava junto à água e observava uma das malas. Confrontado por algumas pessoas, ele parecia nervoso e saia rapidamente do local em seu carro.

Quando a polícia o interrogou, Lowe disse que sua esposa estava no Brasil há cerca de três semanas. Mas na casa os investigadores encontraram respigos de sangue e uma arma de fogo calibre 9mm. A Justiça determinou a coleta de material genético de Lowe.

Os investigadores mostraram fotos das malas e o suspeito afirmou que nunca as tinha visto antes e quando foi questionado “porque elas tinham etiqueta com o nome de sua esposa” ele disse não saber o motivo.

De acordo com a polícia, as partes do corpo da brasileira foram achados em malas na praia e em uma rodovia, nos dias 21 e 22 de julho. Uma delas tinha um adesivo com o nome, "Latam, MIA, Barbosa".

Lowe foi preso e acusado de assassinato em primeiro grau e abuso de cadáver. 

De acordo com as investigações preliminares, ele teria atirado na cabeça da esposa e depois a esquertejado com um motosserra que tinha restos de ossos, carne, cabelo humano e sangue na lâmina.

Ainda não se sabe o motivo do crime e os policiais também não acreditam que haja outra pessoa envolvida.

Dem acordo com a polícia, logo no começo das investigações a vítima tinha sido apontada como brasileira por causa das roupas que ela usava, com marca do Brasil. "A marca do top floral que ela usava é da 'Betzabe', que pelo que sabemos é uma empresa brasileira", informou a polícia de Delray Beach.

Na época também foi realizada uma reconstrução e representação artística de quem seria a vítima, mas alertaram que não poderiam ser consideradas como uma "semelhança exata".

A polícia destacou ainda, a princípio a mulher não tem parente brasileiro nos Estados Unidos.

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