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Publicado em 6/08/2023 as 11:00am

Policial com doença degenerativa busca tratamento polêmico oferecido por médico brasileiro na Flórida

Da redação Há algumas semanas o trabalho do médico brasileiro Marc Abreu tem sido destaque...

Da redação

Há algumas semanas o trabalho do médico brasileiro Marc Abreu tem sido destaque na mídia brasileira, de forma positiva ou negativa. Ele, que é dono de uma clínica na Flórida, oferece um tratamento sem comprovação científica para câncer, Alzheimer, Parkinson e outras doenças graves, como a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença que afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e progressiva e acarreta paralisia motora irreversível

De acordo com informações, cada sessão custa cerca de US$ 36 mil.

Nesta semana, o jornal O Globo contou a história de um policial ambiental que atua no interior de São Paulo. Marcelo Hanshkov, 48 anos, quer fazer o tratamento com Marc Abre. Ele, que foi diagnosticado há cinco anos com ELA, esta afastado de suas funções desde final de 2022.

“É uma doença que vai literalmente paralisando toda musculatura, deixando minha vida sem qualidade nenhuma. Hoje, quase não ando e a pouca locomoção que tenho é com a ajuda de andador. Os dedos das mãos estão atrofiando, tenho muitas câimbras noturnas, fraqueza muscular e engasgo com frequência”, conta Marcelo que Marcelo tenta conseguir o dinheiro para realizar a sessão.

A suposta cura oferecida pelo médico já gerou vários debates e está envolta em uma grande polêmica. Marc Abreu se apresenta como pesquisador da Universidade Yale, em Connecticut, e como inventor de um equipamento aprovado pela FDA, a Agência de Saúde dos Estados Unidos

O ex-policial disse após po seu diagnóstico e os problemas que a doença está causado em sua vida, começou a pesquisar na Internet encontrou o tratamento oferecido pelo médico na Flórida. “Hoje fica em 36 mil dólares, ou seja, um tratamento caro, mas que me traz esperança”, explica ele.

Para iniciar o tratamento, a família de Marcelo começou a divulgar uma campanha nas redes sociais. Mas desde novembro de 2022, conseguiram arrecadar pouco menos de US$ 5 mil. "O valor que queremos arrecadar não é apenas para fazer o tratamento, mas para manter os custos que ele terá com fonoaudióloga, fisioterapeuta e suplementos", conta a irmã de Marcelo, Rosa Hanshkov.

Ela afirmou que mesmo o tratamento sendo considerado polêmico e sem comprovação científica, ela a desatacou que é a última esperança de Marcelo. “Se nada pode ajudar, quem sabe este tratamento o traga a uma vida normal de novo”, disse.

 

O TRATAMENTO

O equipamento inventado por Marc Abreu e aprovado pela FDA atua como um termômetro que tem como objetivo induzir sinais no cérebro, modificando as proteínas de choque térmico. O tratamento já é oferecido por ele há sete anos. De acordo com as informações, é coletado sangue dos pacientes que passa por testes cognitivos, provas de força e, depois, o tubo de calor. Cada paciente paga o valor adiantado para uma sessão de duas a três horas.

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