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Publicado em 18/08/2023 as 4:00pm

Brasileiro é condenado em Massachusetts por contrabando humano

Na terça-feira, dia 15, um homem que residia em East Hartford (Connecticut) foi condenado por...

Brasileiro é condenado em Massachusetts por contrabando humano Brasileiro é condenado por contrabando humano em Massachusetts

Na terça-feira, dia 15, um homem que residia em East Hartford (Connecticut) foi condenado por tentar contrabandear pessoas do Brasil para os Estados Unidos. De acordo com o Escritório do Procurador dos Estados Unidos, o brasileiro Fagner Chaves De Lima, de 42 anos, foi condenado a 41 meses de prisão e três anos de liberdade supervisionada.

A condenação aconteceu depois que ele se declarou culpado de uma acusação de tentativa de contrabando humano.

De acordo com as investigações, Fagner colaborou com terceiros para contrabandear ilegalmente pessoas do Brasil para os Estados Unidos em troca de milhares de dólares.

Ele organizava a entrada dos clientes nos Estados Unidos por avião ou ônibus, bem como providenciava alojamento para as pessoas durante suas viagens.

As autoridades relataram que Fagner também extorquia os clientes, ameaçando prejudicá-los ou às suas famílias, caso não pagassem dinheiro adicional. Ele e seus parceiros também criaram e distribuíram documentos falsos que foram usados como parte da operação ilegal de contrabando.

Para chegar à prisão do brasileiro, um agente disfarçado entrou em contato com Fagner através do WhatsApp. Na época, o investigador disse ao brasileiro que queria que sua irmã e sobrinha fossem contrabandeadas para os Estados Unidos.

O “suposto cliente” ofereceu pagar US$ 15,000 pelos serviços de Fagner, o que ele concordou.

Enquanto estava em comunicação com o agente disfarçado, o brasileiro afirmou que trabalhava com contrabando humano "há 20 anos" e que contrabandeva indivíduos "se eles tivessem visto, não tivessem visto ou mesmo se estivessem sendo procurados pela polícia".

No dia 16 de junho de 2022, Fagner viajou para Worcester (Massachusetts) para se encontrar com o agente disfarçado, pensando que se tratava de um cliente, e aceitou dois cheques que totalizavam US$ 15,000 em troca dos serviços de contrabando.

"As operações de contrabando humano exploram algumas das pessoas mais vulneráveis ​​em nossa sociedade puramente por lucro", disse o Procurador dos Estados Unidos em exercício, Joshua S. Levy. "Estamos determinados a responsabilizar as pessoas envolvidas nesse comportamento”, acrescentou.

“Nenhum ser humano deveria ser tratado como uma mercadoria, mas é exatamente o que Fagner Chaves De Lima fez quando conspirou com outros para explorar, colocar em perigo e extorquir aqueles que buscam uma nova vida na América, a fim de lucrar centenas de milhares de dólares para si mesmo", disse Christopher DiMenna, Agente Especial em Exercício Encarregado da Divisão de Boston do FBI. "A sentença de hoje demonstra que não temos tolerância alguma para pessoas que executam operações de contrabando humano", seguiu.

Mineiro de Tarumirim, Fagner está preso desde 30 de junho de 2022.

Fonte: Da redação

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