Publicado em 29/08/2023 as 12:00pm
Feirão de Caxias: polícia sugere arquivamento de inquérito
Da redação A Polícia Civil do Rio concluiu, sem indiciados, o inquérito que apurava...
Da redação
A Polícia Civil do Rio concluiu, sem indiciados, o inquérito que apurava acusação de estelionato na venda do Feirão Moda Rio, o Feirão de Caxias, às margens da Rodovia Washington Luiz. O antigo proprietário, Cyro Eckhardt Eloy, vendeu sua participação de 50% no empreendimento quando tinha 96 anos, ao empresário carioca Douver Torres Braga, em outubro de 2019. Após a morte de Cyro Eckhard Eloy, um dos filhos alegava que o pai estaria senil durante a transação e, assim, teria sido vítima de estelionato. A investigação durou cerca de três anos.
Conduzido pela Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (DEAPTI), a conclusão do inquérito considerou provas periciais, testemunhais e documentais, como laudo médico atestando que Cyro Eckhardt Eloy, apesar dos 96 anos, tinha consciência de seus atos. Também foram considerados depoimentos de outros dois filhos de Cyro, José Carlos e Ciro de Freitas Eloy, confirmando que o pai se encontrava em perfeito estado de saúde mental na época da venda de suas cotas. O negócio foi fechado por R$ 15 milhões. No entanto, foram encontradas dívidas, e o negócio demandou acordo entre o empresário e o espólio.
No último dia 3, o advogado Manoel Ronaldo de Azevedo, que defende Douver Torres Braga, encaminhou ao Ministério Público pedido de apuração de crime de denunciação caluniosa cometido por Antonio Luiz Garcia Eloy, filho que entrou com a ação.
É importante também esclarecer que Douver Torres Braga é um empreendedor brasileiro pautado pela ética e pela correção em seus negócios há mais de 30 anos, estando em dia com seus compromissos fiscais e legais tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. E que ele não é e nunca foi réu em nenhum tribunal dos Estados Unidos, onde viveu por quase 15 anos.
A SEC é um órgão regulador, sem poder de juizado ou tribunal. Assim que soube da apuração feita pela SEC, Douver Torres Braga instituiu, em novembro de 2022, advogado para representá-lo. Nesse período, a SEC não encontrou qualquer indício contra Douver Torres Braga e, até o momento, não requisitou sua presença.
Douver Torres Braga é um entusiasta da moeda digital e investe em bitcoins desde o início da sua popularização em 2011. Apesar disso, nunca teve vínculo, nunca foi dono e nunca foi sócio em qualquer empresa com atuação com criptomoedas nos Estados Unidos.
Douver Torres Braga também nunca participou de esquema de pirâmide financeira ou mesmo de evento promocional de pirâmide financeira nos Estados Unidos ou em qualquer outro país.
Entre 2013 e 2018, Douver Torres Braga atuou como motivacional speaker, inclusive em marketing multinível (ou marketing de rede) para diversas empresas, algumas focadas no mercado de criptomoedas, mas nunca nos Estados Unidos
De acordo com a assessoria jurídica de Douver afirmou que “é importante reforçar que nenhuma prova material ou pericial foi apresentada por autoridades americanas sobre suposta participação de Douver Torres Braga em esquema de pirâmide financeira nos Estados Unidos”.