Publicado em 6/10/2023 as 8:00am
Filha de empresário brasileiro que vive em Massachusetts morre em Minas Gerais e família exige respostas
Lá, eles encontraram o corpo de Camila caído às margens da rodovia, em um barranco (desnível), no mato. Ela foi declarada morta no local.
No dia 24 de setembro, Camila Ribeiro Campos morreu em uma estrada de Minas Gerais. Ela é filha do empresário Saulo Campos, que é bastante conhecido na Nova Inglaterra por ser um dos destaques na venda de carros exóticos e de luxo. De acordo com jornais locais, socorrista da empresa ECORIOMINAS foram acionados para se deslocarem ao km 560 da BR 116, no município de Manhuaçu.
Lá, eles encontraram o corpo de Camila caído às margens da rodovia, em um barranco (desnível), no mato. Ela foi declarada morta no local.
De acordo com o relatório policial, o esposo de Camila, Marcos de Barros Camargo estava próximo ao local. Ele relatou que os dois seguiam no seu veículo Toyota Hilux Cd, sentido Governador Valadares, quando pararam para trocar um pneu do seu veículo que havia furado.
Ele teria afirmado que Camila sofria de síndrome do pânico e, no momento em que ele estava trocando o pneu, ela saiu do veículo, atravessou a rodovia e seguiu no mato, atravessou uma cerca de arame farpado e sumiu no mato.
Quando ele a encontrou, ela estava caída em um desnível no terreno, já sem vida.
Mas nesta semana, alguns detalhes chamaram a atenção e a família se uniu em busca de respostas. o empresário e pai, Saulo Campos, discorda da narrativa contada para a polícia e contratou dois investigadores e dois advogados.
De acordo com ele, os indícios encontrados não mostram que ela teria cometido suicídio. “O primeiro ponto é que no laudo pericial diz que a morte foi indeterminada. Ou seja, ninguém sabe realmente como ela morreu”, afirmou.
Outro ponto citado por Saulo é que a testemunha relatou que a jovem caiu em um barranco, mas no laudo não consta nenhuma fratura, traumatismo e nem escoriações que seriam causadas por uma queda. “Além disso, o tal barranco citado tem apenas um metro e meio”, seguiu.
Saulo já entrou em contato com o delegado responsável pelo caso e pediu que seja feita uma investigação mais rigorosa. “Também falei com alguns amigos que possuem certa influência para que me ajudem a resolver isso”, disse. “Não vou sossegar até tudo ficar esclarecido”, afirmou.
Ele contou, ainda, que na terça-feira, dia 03, foi feito a reconstituição do caso e foi solicitado que a camionete fosse levada ao local. “Mas por coincidência, o veículo caiu em uma valeta e estourou o mesmo pneu e por isso não poderia ser levada”, disse. “Ela também passaria por uma vistoria, mas devido a esta estranha coincidência, não foi”, continuou.
Saulo garantiu que se for preciso vai a todas as instâncias em busca de uma resposta plausível. “Ficou muito estranho o depoimento do esposo dela que não soube informar de onde estava vindo e nem o nome do motel onde parou. Além disso, o telefone da minha filha desapareceu”, disse.
Outro questionamento levantado por Saulo é “por que o esposo ligou para a sua advogada logo após o ocorrido”.
Saulo ainda está bastante abalado, mas disse que vai atrás de uma resposta e que vai exigir que uma investigação mais profunda seja aberta.