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Publicado em 9/10/2023 as 9:00am

EUA anunciam ampliação do muro na fronteira com o México

A verba para esse empreendimento foi aprovada pelo Congresso americano em 2019, durante o mandato de Donald Trump.


EUA anunciam ampliação do muro na fronteira com o México — Foto-Jornal Nacional-Reprodução

Os Estados Unidos anunciaram uma expansão das barreiras na fronteira com o México, um projeto que ficou amplamente conhecido como uma promessa de campanha de Donald Trump, mas que está sendo implementado sob a administração de Joe Biden. Durante esta semana, o governo de Joe Biden revogou mais de 20 leis e regulamentações federais, incluindo medidas de proteção ao meio ambiente, a fim de permitir a construção de um muro de 32 quilômetros na fronteira com o México.

A verba para esse empreendimento foi aprovada pelo Congresso americano em 2019, durante o mandato de Donald Trump. Segundo a legislação, a administração atual é obrigada a utilizar os fundos para a construção, o que gerou críticas e acusações de contradição em relação às posições anteriores de Joe Biden.

Embora o presidente dos Estados Unidos tenha afirmado que inicialmente tentou utilizar esses recursos de maneira alternativa para conter a imigração ilegal, com foco em investimentos em tecnologia, ele alegou não ter obtido sucesso nesse empreendimento. Ao ser questionado sobre a eficácia de um muro na fronteira, Biden simplesmente respondeu de forma negativa.

Entretanto, essa abordagem divergente também se manifesta dentro do próprio governo. O secretário de segurança interna, Alejandro Mayorkas, argumentou que há uma necessidade urgente e imediata de construir barreiras físicas na fronteira americana com o México para prevenir entradas ilegais no país.

No mês de agosto, registrou-se mais de 230 mil tentativas de entrada ilegal, o maior número mensal de 2023. Dentre essas tentativas, 13,5% envolviam venezuelanos.

Nesta quinta-feira, 5 de outubro, Washington firmou um acordo com Caracas para retomar a deportação de cidadãos venezuelanos que vivem ilegalmente nos Estados Unidos. Essas pessoas haviam sido enviadas para outros lugares devido à recusa do governo de Nicolás Maduro em aceitá-las.

A pouco mais de um ano das eleições presidenciais nos Estados Unidos, as recentes políticas migratórias da administração Biden têm gerado controvérsias, desagradando a sua base de apoio, mas podem atrair eleitores conservadores que ainda não decidiram seu voto.

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