Babá brasileira é acusada de matar homem que supostamente invadiu casa na Virgínia

No dia 19, a babá de uma família do condado de Fairfax, na Virgínia, foi acusada por uma das mortes que ocorreram em fevereiro na luxuosa residência da família em Herndon. De acordo com as informações, Juliana Peres Magalhães, de 23 anos, uma brasileira e au pair da família, enfrenta uma acusação de homicídio de segundo grau em conexão com a morte a tiros de Joseph Nathan Ryan, de 39 anos.

A dona da casa, Christine Banfield, de 37 anos, também foi encontrada morta. A polícia disse que ela foi esfaqueada até a morte no mesmo dia, mas nenhuma acusação relacionada à esta morte foi feita.

Inicialmente, a polícia informou que o marido de Banfield, um agente do FBI identificado como Brendan, ligou para o 911 e relatou que havia atirado em um homem que estava esfaqueando sua esposa. Os policiais que atenderam ao chamado se deparou com uma "cena horrível", de acordo com a Primeira Tenente Erin Weeks.

"Eles encontraram Christine Banfield em um quarto no andar de cima. Ela havia sido esfaqueada várias vezes na parte superior do corpo. Joseph Ryan foi morto com vários tiros”, disse Weeks. "Recuperamos todas as armas e identificamos todas as pessoas envolvidas neste caso", acrescentou.

Ela explicou que as investigações estão em andamento com opções em aberto, após mencionar que o marido de Banfield estava na região. "Continuaremos a investigar. Nossa principal prioridade é continuar entrevistando pessoas, revisando todas as evidências digitais e forenses e descobrir como Christine Banfield foi fatalmente esfaqueada", afirmou.

Após algumas investigações foi descoberto que o homem morto teve um relacionamento com a esposa de Brendan, mas não ficou claro se foi um namoro ou caso.

As chamadas iniciais para o 911 foram feitas por Juliana e depois pelo marido de Banfield, de acordo com a polícia do condado de Fairfax.

Primeiramente, a brasileira ligou para Brendan, que gabia saído da casa, mas estava nas imediações. Depois ligou para o 911 para relatar que sua "amiga estava ferida".

Uma menina de 4 anos, que era cuidada pela brasileira, estava na casa na época, mas não ficou ferida. "Verdadeira vítima de tudo isso é essa pobre menina", disse o Chefe de Polícia de Fairfax, Kevin Davis.

A mãe da acusada, Marina Peres Souza, disse à Folha de São Paulo que a filha conversou com ela todos esses meses porque o caso estava sob investigação e ninguém havia sido acusado por nada relacionado ao trágico evento. “Minha filha me confessou que atirou contra Ryan para se defender e defender a família”, disse.

A mãe disse, ainda, que a filha garantiu que o caso estava arquivado, mas no dia 17, ficou sabendo que Juliana estava sendo investigada. “Dois dias depois, na quinta-feira (19), a Justiça expediu seu mandado de prisão e ela foi recolhida ao Centro de Detenção de Adultos do Condado de Fairfax”, relatou.

Juliana continua detida, sem direito a fiança.

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