Caso Kat Torres: Saiba o que aconteceu com a coach brasileira presa por tráfico humano nos EUA

O recente podcast do respeitado jornalista Chico Felitti, intitulado "A Coach," tem ganhado destaque nas redes sociais ao narrar a intrigante história de Katiuscia Torres Soares, uma brasileira que, em 2022, viu-se envolvida em um caso de tráfico humano nos Estados Unidos, culminando em sua prisão. Vamos adentrar nos detalhes desse caso e entender os eventos que se desdobraram:

Katiuscia Torres Soares, aos 34 anos, embarcou em sua jornada nos Estados Unidos com o sonho de se tornar modelo e atriz. Com habilidades persuasivas e, em alguns casos, uma dose de criatividade em seu currículo, ela conseguiu o papel de destaque em uma campanha publicitária e até mesmo figurou na capa de uma revista. Antes de se tornar uma coach, Katiuscia participou de concursos de beleza no Brasil e posteriormente passou a oferecer orientações, alegadamente fundamentadas na hipnose, consolidando sua imagem como uma guru espiritual nas redes sociais. Com o aumento de sua influência, ela tomou a decisão de liderar o que afirmava ser uma seita religiosa.

Entretanto, em 2022, Kat enfrentou acusações graves de tráfico humano, envolvendo o recrutamento de seguidoras e a suposta manutenção de mulheres em cativeiro nos Estados Unidos. Dois casos notórios incluem os de Letícia Maia, de 21 anos, e Desirrê Freitas Silva, de 26 anos, ambas desaparecidas durante o auge das acusações. Na época, elas se manifestaram, expressando o desejo de não manter contato com suas famílias.

Em depoimento ao podcast, outra jovem que trabalhou na residência de Kat nos Estados Unidos relatou ter sido submetida a tarefas domésticas, enquanto o imóvel frequentemente carecia de alimentos básicos para as "funcionárias." Quando tentou reivindicar o pagamento que lhe era devido, Kat se recusou a cumprir o acordo, deixando a brasileira sem nada.

Esses incidentes geraram relatos de ocorrências policiais, bem como a divulgação de outros relatos semelhantes. As denúncias eram direcionadas a uma mulher que liderava uma seita, enganava mulheres brasileiras e as transportava para o exterior, onde, supostamente, as mantinha em cativeiro e as coagia a se prostituir.

Katiuscia Torres Soares foi detida em Minas Gerais, quando desembarcou de um voo vindo dos EUA, juntamente com outros brasileiros que também possuíam documentação irregular no exterior e foram deportados. Atualmente, ela aguarda o julgamento na penitenciária feminina em Bangu, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro.