Publicado em 25/11/2023 as 11:00am
Pesadelo na Fronteira: Cão de brasileira desaparece em tentativa de contrabando para os EUA
Da redação A aguardada viagem de Apollo, um cachorro yorkshire de dois anos, de São Paulo...
Da redação
A aguardada viagem de Apollo, um cachorro yorkshire de dois anos, de São Paulo para a Flórida, transformou-se em um pesadelo quando ele desapareceu na fronteira com o México. A dona, Luana Camargo, de 31 anos, contratou os serviços da Carriage, uma empresa especializada em transporte de animais, para realizar a jornada legalmente. Contudo, ela foi surpreendida com a informação de que Apollo teria sido contrabandeado por terra através da fronteira com a ajuda de um coiote.
Luana, ao planejar a viagem com Apollo, assegurou-se de cumprir todos os requisitos burocráticos, como passaporte, atestado de saúde, carteira de vacinação em dia, e microchip. A Carriage, com Bruno Kapfenberger como um dos sócios, apresentou-se como a escolha ideal para coordenar a viagem do pet.
Ao pagar cerca de R$ 12 mil pelos serviços da empresa, Luana acreditava que Apollo voaria para Houston, Texas, onde seriam providenciados os documentos necessários. Então, ele seguiria para Miami, Flórida. No entanto, a Carriage tentou transportar o cão ilegalmente por terra, através da fronteira mexicana, utilizando os serviços de um coiote.
Luana, ao perceber a irregularidade, denunciou o caso nas redes sociais, acionou a Justiça e entrou em confronto com a empresa. Apesar do reembolso do valor pago, Apollo continua desaparecido. A paulistana, abalada emocionalmente, relata impactos em sua saúde física e emocional, clamando pelo retorno seguro do seu animal de estimação.
A história de Luana expôs outras queixas contra a Carriage, incluindo relatos de desaparecimento de animais e alegações de maus-tratos. A divulgação do caso levou a união de 12 pessoas afetadas, criando um grupo no WhatsApp para compartilhar experiências e buscar medidas legais contra a empresa.
Laura, tutora de um dálmata chamado Zaion, relatou um episódio semelhante, onde a Carriage comprometeu o transporte de seu cão para a Virgínia. Zaion, entregue sujo, doente e ferido após 15 dias de atraso, expôs as práticas questionáveis da empresa, que se recusou a fornecer informações detalhadas sobre o trajeto.
Esses casos, com semelhanças preocupantes, destacam a necessidade de maior regulamentação e fiscalização no transporte de animais de estimação, resguardando a segurança e bem-estar dos pets e tranquilizando seus tutores. (Com informações do Metropoles)