Publicado em 28/11/2023 as 10:00am
Professora brasileira é encontrada morta na Austrália
Da redação Uma trágica ocorrência abalou a comunidade brasileira na Austrália, após a...
Da redação
Uma trágica ocorrência abalou a comunidade brasileira na Austrália, após a morte da professora Catiuscia Machado, de 43 anos, em seu apartamento em Sydney. O principal suspeito do crime é seu namorado, Diogo de Oliveira, também brasileiro, de 40 anos, que foi preso pelas autoridades locais.
O casal, natural do Espírito Santo, mudou-se para a Austrália em março deste ano com o objetivo de realizar estudos. Catiuscia planejava retornar ao Brasil em 2024, enquanto seu namorado tinha planos de se estabelecer nos Estados Unidos, segundo relatos da mãe da vítima, que reside em Vila Velha.
Amigos da família informaram que a professora nunca havia mencionado conflitos com o namorado, contradizendo a declaração da mãe dada em uma entrevista para uma rádio gaúcha. Contudo, a família estava ciente de que Diogo tinha antecedentes de violência doméstica.
O corpo de Catiuscia será trasladado para Canoas, no Rio Grande do Sul, sua cidade natal, onde serão realizados os procedimentos legais para o enterro.
Conforme informações do jornal australiano Daily Telegraph, Catiuscia foi encontrada morta em uma banheira com gelo, sugerindo que teria caído após receber um soco. A polícia australiana acredita que a agressão ocorreu durante uma briga no sábado (25).
Diogo foi apresentado a um tribunal nesta segunda-feira (27) e optou por não pedir fiança. Permanecerá sob custódia até a próxima audiência, marcada para 24 de janeiro, de acordo com a emissora local TV ABC.
O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Sydney, emitiu uma nota expressando disponibilidade para prestar assistência aos familiares da professora. A nota ressaltou que, em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros podem fornecer orientações, apoiar contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos necessários, incluindo o atestado consular de óbito. O traslado dos restos mortais é uma decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos.