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Publicado em 10/12/2023 as 2:00pm

Mãe de brasileira desaparecida há 20 dias em Washington DC emite apelo comovente para filha

da redação O desaparecimento de Manuela Keller Cohen, de 17 anos, residente em Washington...

da redação

O desaparecimento de Manuela Keller Cohen, de 17 anos, residente em Washington D.C., nos Estados Unidos, há 20 dias, tem deixado sua mãe, Sofia Neiva, em um estado de angústia e desespero. Em um comovente apelo nas redes sociais, Sofia compartilhou sua dor e preocupação pela filha, que saiu de casa em 20 de novembro e nunca mais retornou.

Em sua mensagem emocional, Sofia expressou: "Bebê, não consigo viver sem você... tem sido um pesadelo não saber onde você está, se está com fome ou se está com calor... fico pensando que poderia ter feito mais por você, eu poderia. Se eu tivesse tentado mais te afastar de J, eu não deveria ter saído do seu lado, mas não teria nada que eu pudesse ter feito mais. Eu fiz o meu melhor. E eu sei que fiz o que pude."

Manuela, que estava em tratamento contra ansiedade e depressão, teve seu envolvimento com drogas revelado pelos pais após notarem mudanças em seu comportamento. A jovem teve uma overdose de fentanil, um opioide extremamente potente, poucos meses depois de ser liberada de uma clínica de reabilitação nos EUA.

A mãe da adolescente compartilhou o momento crítico: "Dois meses depois que ela saiu dessa clínica, no início de março deste ano, ela teve uma overdose de fentanil. Foi levada para o hospital desacordada, e foi nessa ocasião que ela, com muito medo do que aconteceu, finalmente abriu o jogo da existência desse rapaz. Ela contou que foi ele quem tinha fornecido o comprimido de fentanil para ela."

O último contato de Manuela com a família foi uma mensagem informando que estava em Baltimore, uma hora de Washington, "com alguns amigos", e que "precisava de um tempo para ela". Desde então, nenhum outro contato foi estabelecido.

A família, longe de parentes no Brasil, conta com o apoio de uma rede de amigos em Washington para enfrentar esse período angustiante. A avó materna de Manuela, que chegou dois dias após o desaparecimento, tornou-se uma peça fundamental de apoio.

Após o registro do desaparecimento, a família foi informada pelo Consulado do Brasil em Washington de que precisaria contratar um detetive particular para conduzir uma "investigação paralela", já que o caso inicialmente foi considerado médico, não criminal.

Sofia, que retornou ao Brasil com Manuela entre abril e setembro deste ano, buscando afastar a filha do ambiente de risco, compartilhou: "Não estamos dormindo nem comendo direito, corpo muito cansado, sem energia, exaustão mesmo, mas a preocupação de todos e a distância é o pior que há."

Neste cenário de incerteza, a família permanece em busca de respostas, enquanto a polícia local procura esclarecer os fatos que cercam o desaparecimento de Manuela Keller Cohen.

 

Há 39 minutosBrasil

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