Publicado em 19/12/2023 as 5:00pm
Corpo de ipatinguense que morreu em Connecticut deve chegar ao Brasil nesta quarta-feira
Da redação Os familiares de Suênia Conceição Andrade Mol, natural de Ipatinga e falecida...
Da redação
Os familiares de Suênia Conceição Andrade Mol, natural de Ipatinga e falecida nos Estados Unidos no início de novembro, conseguiram arrecadar recursos para trazer seu corpo de volta ao Brasil. A informação foi confirmada ao Diário do Aço pela irmã de Suênia, Tuânia Nunes, moradora do bairro Canaã.
Após uma intensa campanha, a previsão é que o corpo de Suênia chegue ao Brasil nesta quarta-feira (20). O velório está agendado para iniciar às 12h de quinta-feira (21), na capela do cemitério Parque Senhora da Paz, em Ipatinga, no bairro Veneza II. O sepultamento está marcado para às 17h.
Suênia, de 36 anos, residia na comunidade de Waterbury, Connecticut, nos Estados Unidos. Sua morte, ocorrida de forma misteriosa no dia 6 do mês passado, ainda aguarda o laudo sobre a causa, o qual a família ainda não teve acesso.
Conhecidos relataram que Suênia foi encontrada inconsciente em sua residência pela filha em 6 de novembro. A menina acionou a polícia e os bombeiros, sendo Suênia encaminhada ao hospital Saint Mary’s ainda com vida, mas não resistiu e faleceu. O marido da brasileira, Leandro Chagas, de 38 anos, foi detido pela polícia ainda no hospital, mas posteriormente liberado. Descartou-se a suspeita de seu envolvimento na morte, conforme a irmã de Suênia.
Leandro e Suênia haviam se mudado do bairro Canaã, em Ipatinga, para os Estados Unidos em 2021. O relacionamento enfrentou dificuldades, culminando na solicitação de divórcio por parte de Suênia. “Ela trabalhava como profissional de limpeza e, nos últimos tempos, demonstrava sinais de depressão e complicações de saúde”, relatou uma amiga da família. A filha do casal, menor de idade, foi temporariamente entregue à guarda de uma amiga, com a Justiça devendo definir, no curso do processo, sobre seu destino.
A campanha de arrecadação de fundos, realizada devido à falta de recursos para as despesas funerárias e o traslado do corpo de Suênia para o Brasil, alcançou aproximadamente R$ 60 mil, viabilizando o retorno do corpo ao Vale do Aço.