Publicado em 12/01/2024 as 10:00am
Conheça a história da influencer Thais Costa, famosa fashion bloguer e sommelier premiada nos EUA
“Sou uma menina sonhadora...Fui atrás dos meus sonhos com apenas 20 reais no bolso e passagem só de ida”...
Ela é uma mulher elegante, inteligente e habilidosa, tem a força e a coragem de uma leoa, mas o coração de uma criança. Estamos falando da premiada influencer Thaís Costa, admirada por 72 mil seguidores. Com apenas oito meses na América, vem conquistando fãs e prêmios.
Thaís nasceu na tímida cidade de Mantenópolis, Espírito Santo. Nascida em berço tradicional, foi criada com muito amor, mas sob um regime incompatível com os seus sonhos. Desde pequenina sonhava em voar e desbravar o mundo. Na contramão dos seus sonhos, foi educada para se casar e ser dona de casa. Ela se casou para agradar aos pais, mas o relacionamento não se sustentou, foi vítima de violência psicológica e maus tratos, mas ela não sucumbiu ao sofrimento, aos 18 anos tomou coragem e foi enfrentar o mundo.
Thaís mudou-se para a cidade de Governador Valadares, Minas Gerais, onde conseguiu um trabalho como vendedora em uma concessionária de carros. Porém antes de ir para Valadares, havia feito vários cursos de modelo. Se formou como modelo fashion, em uma agência muito bem-conceituada.
Na cidade de Governador Valadares existe uma grande exposição, Expolest. Na época eles precisavam de uma modelo, e Thaís foi indicada. Ela desfilou por quatro dias nesse evento e na semana seguinte explodiu nas redes sociais, recebendo várias propostas de trabalho. Foi a partir daí que começou a atuar como influencer. Foi através desse trabalho que as pessoas começaram a conhecê-la.
Thaís nos conta que não existia o Instagram ela usava o Facebook, onde publicou as suas primeiras fotos, sempre muito comunicativa, começou a compartilhar sobre a sua vida, com isso conquistou milhares de fãs, atingiu cinco mil seguidores. Logo, com a chegada do Instagram, ela migrou postando o seu lifestyle total. Hoje tem 72 mil seguidores.
Thaís revela que a vida de influencer não é tão fácil como se imagina, mas ela ama o que faz. Viajar, conhecer novas pessoas, novos lugares, trabalhar e ganhar dinheiro.
Thaís recebeu o prêmio como influencer revelação em 2023 pelo jornal Brazilian Times, em Boston, e também foi premiada no Awards 2023, em Nova York. Ela é embaixadora do projeto social CharityArt, doou uma semijoia de sua coleção que foi leiloada pelo valor de 20 mil dólares para ajudar a Ong Baluarte. Thaís concedeu entrevista exclusiva ao Brazilian Times para falar um pouco da sua trajetória. Acompanhe na íntegra.
Brazilian Times – BT: Quem é a Thaís Costa?
Thaís Costa - TC: A Thaís Costa é uma menina sonhadora, que tem como foco crescer profissionalmente. Pelo fato de influenciar pessoas eu tenho que fazer algo por elas, então busco ajudar de alguma forma. Hoje, sou embaixadora do projeto chamado CharityArt, que é uma grande exposição de artes que tem como co-fundadora a artista Minouche Zavorotna e alunos da Approach ISC, onde as obras doadas pelos artistas foram leiloadas e todo o dinheiro arrecadado revertido para as crianças da Baluart World que é uma ONG que ajuda as crianças da África, no Congo e do Nordeste brasileiro.
Esta é a Thaís Costa, que busca ajudar as pessoas de alguma forma, e influenciar pelo lado positivo e ajudar as pessoas a crescerem a acreditarem em seus sonhos e não desistirem.
BT: O que te motivou a vir morar nos Estados Unidos?
TC: Esta é uma história muito especial em minha vida... Eu estava no Chile a trabalho e consegui o visto para os Estados Unidos, eu quis vir passear para conhecer o país e por coincidência um amigo meu estava fazendo um evento aqui e ele me convidou para participar. Através deste evento conheci o meu marido, me apaixonei e nos casamos. O motivo de eu estar nos Estados Unidos é literalmente por amor!
BT: Além de ser influencer, você exerce outra profissão?
TC: Sou influencer e empresária. Montei a minha empresa de semi-joias no Brasil, inclusive faço atendimentos aqui nos Estados Unidos.
BT: Dos países que você viajou, qual é o seu lugar preferido?
TC: Eu já viajei para 12 países, tenho muito orgulho desta trajetória. Eu amo viajar, se pudesse conheceria o mundo inteiro, mas tem um lugar que para mim é especial, foi em uma das minhas primeiras viagens, em Bariloche que fica ao sul da Patagônia, um lugar muito lindo, eu falo que é um pedaço do céu. Quando Deus criou o mundo ele fez o jardim do Éden. Eu falo que a porta do jardim do Éden fica em Bariloche. É um lugar muito tranquilo que transmite paz. Também gosto muito da França, onde aprendi sobre os vinhos e conheci muitos castelos, por isso a França é muito importante para mim.
BT: De onde veio o interesse para se tornar uma sommelier?
TC: Esse meu interesse é um sonho de criança. Morava no interior e meu pai era eletrônico, ele consertava rádios e televisão. Nós fomos as primeiras pessoas na cidade a ter televisão em casa, tanto que meu pai abria as portas da nossa casa para os vizinhos assistirem televisão. Eu assistia muitos filmes com ele. Eu sempre prestava atenção sobre como que nos filmes tinha reis, rainhas e princesas e eles estavam sempre tomando vinhos, observava aquelas rainhas tomando vinhos naquelas mesas fartas. Isso me despertou o interesse, e a minha primeira viagem internacional foi para o Chile, conheci uma vinícola, para mim foi a realização de um sonho.Em dezembro de 2016 surgiu uma oportunidade para eu ir à França, foi aí que fiz o meu curso pela escola internacional de sommelier . Hoje sou especialista em vinhos franceses e chilenos, morei um período no Chile a trabalho, fui contratada por uma agência de turismo, onde trabalhava com vinícolas e passeios locais em Santiago, foi onde busquei fazer mais cursos e me aperfeiçoar sobre os vinhos.
Também fui para Mendoza, que é a capital mundial do vinho. Depois fui ao Uruguai. Sempre procuro viajar para conhecer vinícolas. Aqui nos Estados Unidos conheci uma vinícola em New Hampshaire que se chama Seven Birches. Estou buscando cada vez mais conhecer vinícolas, essa é uma paixão de criança.
BT: Qual é o seu vinho preferido?
TC: Angélica Zapata e Rutine, de uma vinícola da Argentina que fica em Mendoza.
BT- Qual é a informação mais relevante que você gostaria de compartilhar com os leitores?
TC: Para mim, a informação mais relevante, é para as pessoas não desistirem dos seus sonhos, independente dos dias difíceis. Eu tive um momento muito marcante na minha vida que foi a perda da minha filha, a qual viveu apenas 17 dias e faleceu. Tem dias que ainda fico mal quando me lembro dela, fico depressiva, ainda trato uma depressão pós-parto, eu fico pensando...É o que sempre falo todos os dias: não há um sábio que não possa aprender e não há um burro que não possa ensinar, então a gente está aqui para aprender todos os dias. A perda da minha filha tem me ensinado cada vez mais, e se ela estivesse aqui eu estaria correndo atrás e trabalhando para dar um futuro melhor para ela, então por que eu não posso trabalhar para dar o melhor para mim? Porque eu estou viva, ela não está aqui, mas eu busco trabalhar como se ela estivesse. Eu falo isso para as pessoas que perderam um ente querido, para não desistirem, para não fazer da tragédia uma desistência, mas sim fazer da tragédia uma superação. Independente de tudo que aconteça o objetivo é sempre seguir e não desistir!
BT: Você poderia falar um pouco mais sobre o que aconteceu com a sua filha?
TC: Tive sérios problemas durante a gestação, a fase da gravidez foi bem conturbada, tive sérios problemas com meu ex-marido, tive problemas mentais e a pequena nasceu prematura, na época da COVID-19. No entanto, ela nasceu bem e saudável. Tive o parto em um hospital público em Governador Valadares, no Hospital Regional, e eu agradeço muito à equipe que nos atendeu, porque foi uma experiência de vida. Às vezes as pessoas falam mal do SUS, que o SUS não faz nada pela gente, mas ele faz, eu tenho muito que agradecer a toda equipe do Hospital Regional, que nos acolheu porque o meu parto foi bem difícil, corri risco de vida, mas a equipe médica e as enfermeiras foram muito prestativas.
Quando revelei nas redes sociais que estava grávida, eu fui muito bem acolhida, recebia flores na minha casa, esta é a parte boa, receber o carinho das pessoas. Meus seguidores me deram muito suporte.
Quando postei que estava internada e que minha filha nasceria prematura, as pessoas me abraçaram mais ainda, elas choravam comigo, me davam força.São pessoas que não conheço pessoalmente, mas que me apoiaram neste momento de dor. No final meu parto se tornou de alto risco. Entrei na sala de cirurgia às 6 horas e 45 da manhã e saí às 2h da tarde. Foram 8 horas na sala cirúrgica, passei muito mal, tive duas paradas cardíacas, foi bem delicado mesmo. Mas Maria Clara nasceu saudável, eu acredito que foi Covid, apesar de não constar no atestado de óbito dela, penso que foi Covid porque ela morreu de enfisema pulmonar, ela morreu literalmente da noite para o dia. Cheguei em um dia ela estava bem roxinha e no outro dia ela faleceu. A gente sabe que a Covid ataca os pulmões, por isso tive essa teoria, nós fizemos um grupo de mães da UTI Neonatal e vários bebês morreram com o mesmo diagnóstico. Não estou acusando o hospital, em hipótese alguma, sei que as enfermeiras fizeram o melhor para a minha filha, eu acompanhei todo o processo, ia para o hospital todos os dias amamentar a Maria Clara. Foram 17 dias bem difíceis na minha vida.
BT- Qual foi o maior desafio da sua vida?
TC: Eu sou uma pessoa que desde a infância passei por momentos difíceis. Sofria bullying na escola, pois ninguém gostava de mim. Além disso sofria bullying na igreja também, porque as meninas eram tímidas, não conversavam porque os pais não deixavam, a gente que era mulher não poderia ter amizades com os meninos, e eu era diferente, e me sinto até hoje a diferente. Era muito discriminada e rejeitada por causa disso, eu conversava com todo mundo e fazia amizades, tinha amigos homens sim. Na igreja era rejeitada porque eu cantava, isso atrapalhou muito o meu desenvolvimento, me casei muito nova por conta da criação, passei problemas no casamento e durante o processo de separação porque tinha medo de contar ao meu pai aquilo que eu passava, o que eu sofria. Tinha medo de contar o que estava acontecendo e ele fazer alguma coisa contra o meu ex-marido, então entre o meu pai e eu, preferia sofrer a imaginar o meu pai na cadeia por ele tentar me defender. Quando completei 18 anos tive coragem e saí de casa. Foi muito difícil quando me separei. Meus pais não sabiam dos problemas pelos quais eu passava, então eles não aceitavam a separação. Fiquei em Vitória, na capital do ES, sem conhecer ninguém. Estava sem nada, e foi onde comecei a correr atrás, a trabalhar, iniciando no shopping Vitória vendendo roupas em lojas.
Eu tive uma infância traumática, relacionamentos traumáticos, mas nunca desisti. Hoje falo que sou uma pessoa extremamente feliz, precisei passar por tudo que passei para ser quem eu sou hoje, nunca imaginei que iria conhecer 12 países, que falaria o espanhol fluente, que iria me formar em Direito, ser sommelier e ser influencer, Veja só quanta coisa já fiz, só pela minha vontade de tentar.
BT: Como você está se sentindo em receber essas premiações em reconhecimento ao seu trabalho aqui nos Estados Unidos?
TC: Quando fala disso eu até me emociono porque a gente realiza um trabalho árduo, estou no Instagram desde 2013, são muitos anos, eu posto o meu dia a dia, divulgo empresas, pessoas, é um trabalho difícil, não é tão fácil como as pessoas pensam. Hoje o Instagram exige cada vez mais vídeos editados, um trabalho bem-feito. Ser reconhecida pelo trabalho que realiza é motivo de muito orgulho. Me emociono por eu saber da minha história, de onde eu vim, eu nunca imaginei que isso aconteceria comigo que seria indicada para premiações, principalmente em outros países. Eu sou brasileira, tenho orgulho de ser brasileira, mas fico feliz em ser reconhecida aqui nos Estados Unidos pela comunidade brasileira, é um motivo de muita alegria.
BT: Qual foi a sua maior conquista em 2023?
A minha maior conquista foi o meu casamento, eu sonhava em me casar, em me vestir de noiva, mesmo que já tive um casamento que não deu certo, não foi do jeito que eu queria, foi meu pai que escolheu o meu marido. Por incrível que pareça, quando me casei eu tinha 18 anos. Era muito novinha e hoje tenho 34. Meu casamento não deu certo, mas nunca desisti de ter uma família. Por isso digo que a maior conquista de 2023 foi da minha família. Eu tenho um esposo que me faz raiva de vez em quando, viu gente (risos..) porque não existe casamento perfeito, mas eu estou muito feliz!
BT: E quais são os seus projetos para 2024?
TC: Pretendo focar na minha saúde física e mental, quero expandir o meu empreendimento tanto as minhas semi-joias quanto para um curso para as pessoas que querem empreender nas redes sociais e o mais importante, pretendo ter um filho até o final do ano.
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Fonte: Eliana Marcolino