Publicado em 22/01/2024 as 8:00pm
Homem acusado de fraude vai ser extraditado do Brasil para enfrentar julgamento nos EUA
Vanessa Roberts Avery, Procuradora dos Estados Unidos para o Distrito de Connecticut, e Robert...
Vanessa Roberts Avery, Procuradora dos Estados Unidos para o Distrito de Connecticut, e Robert Fuller, Agente Especial Encarregado da Divisão de New Haven do Federal Bureau of Investigation (FBI), anunciaram a extradição de John Voloshin, também conhecido como "Josh Thomas", de 68 anos.
Ele será extraditado do Brasil para os Estados Unidos e enfrentará acusações de fraude, roubo de identidade e lavagem de dinheiro.
Conforme detalhado em documentos judiciais e declarações em tribunal, em maio de 2012, ele foi condenado a 33 meses de prisão e três anos de liberdade supervisionada em Hartford por operar diversos esquemas de fraude, resultando em prejuízos de mais de US$ 1,5 milhão para indivíduos e credores.
Após ser liberado, em maio de 2014, ele violou os termos de sua liberdade condicional em novembro do mesmo ano, levando a nove meses adicionais de prisão. Em 2015, participou de outro esquema fraudulento e foi condenado a 27 meses de prisão em novembro de 2017, além de pagar US$ 275,000 em restituição. Ele foi libertado em maio de 2018.
Em setembro de 2020, um grande júri federal em New Haven emitiu uma acusação contra ele, incluindo sete acusações de fraude bancária, duas de roubo agravado de identidade e duas de lavagem de dinheiro. A Procuradora revelou que entre janeiro e abril de 2019, Voloshin defraudou uma empresa em Bloomfield (CT), onde prestava serviços contábeis e de preparação de impostos, roubando cheques em branco e realizando atividades fraudulentas com fundos desviados.
Preso em 14 de julho de 2021, em São Paulo, Brasil, Voloshin permanece sob custódia das autoridades brasileiras.
Cada acusação de fraude bancária acarreta uma pena máxima de 30 anos de prisão, enquanto roubo agravado de identidade impõe uma pena obrigatória de dois anos, e lavagem de dinheiro tem pena máxima de 20 anos por acusação. Voloshin também enfrenta penalidades adicionais relacionadas as condições de sua liberdade supervisionada de 2017.
A Procuradora Avery enfatizou que uma acusação é apenas uma imputação e não é evidência de culpa, reforçando a presunção de inocência. O caso está sendo investigado pelo FBI, com agradecimentos à Interpol e autoridades brasileiras pela colaboração na captura de acusado, e ao Departamento de Justiça dos EUA, Escritório de Assuntos Internacionais, pela coordenação da extradição.
Os Procuradores Assistentes dos EUA, David T. Huang e Sean P. Mahard, estão conduzindo o caso.
Fonte: Da redação