Mulher é presa por traficar e prostituir imigrantes em South Beach (FL)

Alba Agenbroad, uma mulher de 43 anos de origem peruana, foi presa e acusada de envolvimento em vários casos de tráfico humano e prostituição, atualmente sob investigação da Polícia de Miami, Flórida. A suspeita se entregou na delegacia de polícia e foi posteriormente transferida para o Centro Correcional Turner Guilford Knight.

Ela se autodenominava "Eva" e suas vítimas eram mães solteiras imigrantes.

As autoridades possuem uma fotografia de Alba Agenbroad vestindo um biquíni branco e um colar com a palavra "PIMP", termo utilizado para se referir a um agenciador de prostitutas.

As mães solteiras imigrantes foram as principais vítimas de "Eva", que também as chamava de "escravas". Segundo registros policiais, essas mulheres foram exploradas sexualmente em apartamentos em South Beach. A mídia local também relata que um esquema de prostituição operava em vários apartamentos na Avenida Michigan, perto da Lincoln Road.

Esse esquema utilizava sistemas de pagamento eletrônico e promovia conteúdo em sites adultos. As vítimas relataram que Alba Agenbroad ameaçava denunciá-las às autoridades de imigração.

O relatório policial acrescenta que uma menina de 9 anos pode estar entre as vítimas. Para aliciá-la, a acusada oferece ajuda para promovê-la como modelo.

No seu 'modus operandi', Alba possuía uma licença de massagem concedida pelo Departamento de Saúde da Flórida, com vencimento para agosto de 2025. Além disso, era agente registrada do The Sublime Spa. Contudo, esse estabelecimento era apenas uma fachada para encobrir suas verdadeiras intenções.

O relatório policial detalha que ela levava suas vítimas a salas que tinham uma mesa de massagem, velas e uma atmosfera de spa. Após conquistar a confiança das mães solteiras imigrantes, ela começava a ameaçá-las.

Alba Agenbroad enfrenta cinco casos pendentes no tribunal de Miami-Dade, incluindo três com mandados de prisão.

Nesta terça-feira, dia 23, ela compareceu ao tribunal e teve fiança negada, devido a outros dois casos de tráfico humano, que estão sob investigação. As autoridades de Miami-Dade pedem que os cidadãos liguem para o número 305-471-8477, se tiverem mais informações sobre a suspeita.