Polícia de São Paulo reconstitui morte do brasileiro que morava na Califórnia e foi assassinado em Ribeirão Preto

Nesta sexta-feira (2), a Polícia Civil de Ribeirão Preto realiza a reconstituição do trágico falecimento do engenheiro Paulo Roberto Carvalho Pena Braga Filho, popularmente conhecido como Beto Braga, de 34 anos. Beto residia na Califórnia e estava passando suas férias de dezembro em Ribeirão Preto, onde foi encontrado sem vida em um apartamento.

A primeira etapa da reconstituição acontece no quarto onde a vítima foi encontrada, situado na Vila Amélia, zona oeste de Ribeirão. Além dos investigadores, os dois suspeitos detidos até o momento estão participando do processo.

Ambos os indivíduos têm 28 anos de idade. Um deles foi detido em Nova Iguaçu (RJ) e o outro em Diadema (SP). De acordo com a Polícia Civil, eles estavam na companhia de Beto no momento de sua morte.

O delegado Targino Osório, responsável pelo caso, destacou que a reconstituição está sendo realizada devido às inconsistências nos depoimentos e às acusações mútuas. "É uma espécie de um retrato dos fatos. São duas versões, estamos colhendo, está tudo sendo fotografado. Ajuda muito na investigação para você entender a dinâmica dos fatos", explicou.

Os suspeitos estão participando da reprodução de forma separada, a fim de que suas versões possam ser confrontadas.

Outro aspecto crucial da investigação é a conclusão do laudo pericial, que pode fornecer novas evidências sobre a dinâmica da morte do engenheiro.

Beto desapareceu em Ribeirão Preto na noite de 28 de dezembro, após sair da casa dos pais no bairro Santa Cruz, zona sul da cidade, dizendo que iria encontrar-se com amigos. Seu corpo foi encontrado na noite de 30 de dezembro, após um motorista de aplicativo ser identificado como aquele que o levou para o apartamento onde foi encontrado.

O caso está sendo tratado como latrocínio, pois o celular da vítima ainda não foi localizado. Durante depoimento, um dos suspeitos confirmou que após a morte de Beto, ele levou consigo o celular, um par de tênis e cartões da vítima, repassando-os para terceiros.

A entrega do telefone à polícia estava agendada para a tarde de sexta-feira, porém não ocorreu conforme o esperado.

O desfecho dessa triste ocorrência aguarda a conclusão das investigações em curso pela Polícia Civil de Ribeirão Preto.

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Fonte: Da redação