EUA bloqueiam bens de brasileiro suspeito de movimentar mais de R$ 1 bilhão em nome da facção criminosa

Nesta quinta-feira (14), o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos tomou uma medida drástica contra o crime organizado brasileiro ao anunciar o bloqueio de bens e ativos de Diego Macedo Gonçalves do Carmo, conhecido como Brahma. Ele é apontado como um dos principais responsáveis por movimentar mais de R$ 1 bilhão em nome da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Essa decisão contou com a colaboração direta do Ministério Público de São Paulo.

O órgão americano classificou Brahma como um "operador-chave" na lavagem de "centenas de milhões de dólares" para o grupo, evidenciando a magnitude do seu envolvimento nas atividades ilícitas. Autoridades dos Estados Unidos consideram o PCC como a "mais notória organização criminosa do Brasil e uma das maiores da América Latina", destacando a importância de medidas internacionais para combater suas operações.

Em dezembro de 2022, Diego Macedo Gonçalves do Carmo foi condenado a 7 anos e 11 meses de prisão por tráfico de drogas. O Tribunal de Justiça de São Paulo revelou que Brahma teria lavado impressionantes R$ 1,2 bilhão para a facção paulista, ressaltando a gravidade e a extensão de suas atividades criminosas. Atualmente, ele cumpre pena na Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia.

O bloqueio de seus ativos pelos Estados Unidos representa um golpe significativo contra as operações financeiras do PCC e destaca a cooperação internacional no combate ao crime organizado transnacional. Essa ação reafirma o compromisso das autoridades em buscar justiça e desmantelar estruturas criminosas que ameaçam a segurança e o bem-estar de comunidades em todo o mundo.