Brasileiro admite furto de itens avaliados em cerca de US$ 1,8 milhão em hotel da Califórnia

Jobson Marangoni de Castro, brasileiro de 38 anos, admitiu, nesta terça-feira, ter furtado cerca de US$ 1,8 milhão, equivalente a aproximadamente R$ 9 milhões, em joias, roupas e acessórios pertencentes a duas compatriotas. O crime ocorreu em maio do ano passado, no interior de um hotel de luxo em Beverly Hills, Los Angeles (Califórnia), onde as vítimas estavam hospedadas.

Marangoni de Castro se declarou culpado da acusação de transporte interestadual de propriedade roubada, delito que pode acarretar uma pena máxima de até 10 anos de prisão.

O incidente aconteceu em 10 de maio de 2023, quando as vítimas, cujas identidades não foram divulgadas, estavam nos Estados Unidos para participar de um evento relacionado à moda. Segundo informações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Castro conseguiu enganar um funcionário do hotel e obter a chave do quarto onde as duas mulheres estavam hospedadas, enquanto elas jantavam fora. Foi então que ele furtou seis malas contendo pertences das vítimas.

Após o crime, os investigadores do FBI e do Departamento de Polícia de Beverly Hills descobriram que Castro entrou em contato com um comprador de joias de Miami por meio do Instagram e viajou para a Flórida com o intuito de vender os itens roubados. O Departamento de Justiça dos EUA afirmou que Castro tentou vender as joias alegando que as havia encontrado em uma caixa pertencente à sua falecida mãe e que não possuía os documentos de autenticidade.

As joias oferecidas por Castro correspondiam exatamente às que haviam sido furtadas no hotel de Beverly Hills, conforme relata a denúncia. Em 18 de maio, o brasileiro recebeu US$ 50 mil pelas joias que supostamente levou para a loja do comprador em Miami.

Entretanto, a história teve um desfecho quando Castro foi preso nesta semana no Aeroporto Internacional de Los Angeles. Ele estava programado para comparecer ao Tribunal Distrital dos Estados Unidos, na mesma cidade, ainda nesta sexta-feira. O caso continua sob investigação pelas autoridades competentes.

Fonte: Da redação