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Publicado em 27/04/2024 as 11:00am

Estudante brasileira celebra intercâmbio na Inglaterra

da redação Tendo como principais objetivos conhecer países e culturas diferentes e investir...

da redação

Tendo como principais objetivos conhecer países e culturas diferentes e investir em idiomas, a busca de estudantes brasileiros por intercâmbio no exterior só faz crescer. Só em 2022, de acordo com a Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio, 455 mil pessoas saíram do Brasil para estudar no exterior, 30% a mais que em 2019.  Logo atrás de Canadá e EUA, a Inglaterra é um dos destinos preferidos para esse público.

A carioca Angela Cardoso está entre os milhares de compatriotas que escolheram, em 2024, o Reino Unido como destino para um intercâmbio.  Desde janeiro, ela estuda na Universidade de Birmingham, na Inglaterra, onde está cursando Literatura Inglesa.

E como está sendo sua experiência em solo britânico?

– Tudo aqui está absolutamente incrível e estou me adaptando muito bem. Por mais que no Brasil eu estude Jornalismo, decidi especificar os meus estudos do intercâmbio em Literatura Inglesa - revela a brasileira.

O sonho de estudar no exterior começou a se tornar realidade quando Angela fez o High School do CEL Intercultural School, no Rio de Janeiro, onde ela viveu toda sua trajetória escolar:

– O High School foi muito importante no meu processo para conseguir estudar no exterior pela minha faculdade no Brasil. Para isso acontecer, precisei passar por um longo processo seletivo com cartas de apresentação, cartas de recomendação e entrevistas. Consegui explorar um pouco mais sobre os benefícios da minha dupla certificação com as entrevistas com a banca de seleção. Eu já havia participado de uma seleção anteriormente a minha aceitação na PUC.

Angela superou várias etapas até se realizar como estudante no exterior:

– Inicialmente, eu queria fazer o curso completo no exterior, mas acabei não fazendo por motivos pessoais. Mas lembro que, em minha preparação para a faculdade americana, o High School me deu muito suporte. Eu tinha reuniões quase semanais com um conselheiro para me ajudar nos processos (que são longos) para estudar lá fora. Por isso, eu já havia preparado diversos documentos para isso.

Além de já ter o Toefl IBT, uma prova de proficiência em Inglês. Por conta dessa preparação e incentivo que tive do High School, mesmo que não tenha funcionado imediatamente, valeu muito a pena alguns anos depois. Assim, a banca de seleção da PUC conseguiu ver que já era algo que eu tinha interesse. Eu já tinha histórico com a prova de proficiência, com os documentos necessários e com a experiência de estudar em inglês (aulas, trabalhos, apresentações, provas escritas e orais). Então, definitivamente foi um diferencial a meu favor.


Gratidão ao CEL
A estudante brasileira destaca dois momentos de sua relação com a Língua Inglesa:

– Todo o Inglês que eu estudei foi no CEL. Houve dois momentos marcantes no meu aprendizado do idioma. O primeiro foi do meu segundo até o quinto ano, em que eu tive aulas de Inglês muito eficientes no horário integral da Lopes Quintas. O segundo momento foi o High School. Por mais que eu já soubesse entender, falar e escrever em inglês muito bem, depois da minha dupla certificação percebi que melhorei consideravelmente o meu Inglês acadêmico. Filmes, séries e livros em Inglês apenas nos levam a certo ponto. Eu pensava que eu sempre conseguia me virar se morasse no exterior, o que é verdade, o meu Inglês de dia a dia era ótimo, mas a parte de estudar já é outra história. A linguagem é diferente, o tipo de escrita é mais difícil. Por isso, com os vários textos que precisei ler e os diversos artigos que escrevi, consegui profissionalizar o meu Inglês.

Sobre o futuro, Angela já possui planos:

– Depois que eu voltar do meu intercâmbio quero já começar a procurar o meu próximo! Quero muito seguir meu caminho no exterior. Planejo talvez fazer um mestrado ou doutorado nesse próximo momento fora do Brasil, e, quem sabe, por mais de seis meses.

E quais suas metas profissionais?

– Além de procurar mais aventuras internacionais, pretendo seguir a minha carreira escrevendo. Ainda estou decidindo qual rumo tomar, mas, definitivamente, quero colocar as minhas palavras para circular. Talvez trabalhar no mercado editorial ou jornalismo internacional/cultural… esses são meus maiores focos profissionais.

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