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Publicado em 26/06/2024 as 10:00am

Brasileiro pode pegar 20 anos de prisão por falsificar “assistência de desemprego pandêmico” em Massachusetts

Imagem ilustrativa Um residente de Haverhill (Massachusetts) foi formalmente indiciado em...


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Um residente de Haverhill (Massachusetts) foi formalmente indiciado em 20 de junho, depois que promotores alegaram que ele apresentou fraudulentamente uma reivindicação de “Assistência de Desemprego Pandêmico” em nome de um homem que vivia no Brasil e que desde então foi acusado de envolvimento no contrabando de imigrantes.

De acordo com as informações, Julio Roncaly Morais foi acusado de um crime de fraude eletrônica e um crime de conspiração para cometer fraude eletrônica, conforme comunicado do Departamento de Justiça (DoJ). Ele comparecerá ao tribunal federal de Boston em uma data a ser marcada.

Os registros judiciais afirmam que em 3 de junho de 2020, Morais apresentou uma solicitação de assistência de desemprego em Massachusetts em nome de Chelbe Williams Moraes, que estava morando no Brasil na época. O Procurador dos EUA para Massachusetts, Joshua S. Levy, disse em um comunicado que “na aplicação, o brasileiro afirmou que Chelbe era residente de Massachusetts, capaz e disponível para trabalhar no estado, mas não podia devido à pandemia de COVID-19”.

Subsequentemente, o Departamento de Assistência ao Desemprego de Massachusetts pagou US$ 5,202 em benefícios antes de cessar os pagamentos porque não conseguiu contatar Chelbe.

Em 2022, o escritório do Procurador dos EUA prendeu e acusou várias pessoas por envolvimento em contrabando humano, incluindo Chelbe. "Chelbe Moraes e seus comparsas contrabandearam indivíduos do Brasil para os Estados Unidos por uma taxa de aproximadamente US$ 18,000 a US$ 22,000", disse o escritório do Procurador em um comunicado de 2022. "Uma vez nos Estados Unidos, Jesse Moraes e Hugo Moraes supostamente empregaram os imigrantes em seus restaurantes em Woburn, retendo seus salários para pagar suas dívidas de contrabando", acrescentou.

As acusações de fraude eletrônica e conspiração para cometer fraude eletrônica, pelas quais Júlio foi indiciado, preveem uma pena de até 20 anos de prisão, três anos de liberdade condicional e uma multa de até US$ 250,000, segundo o DoJ.

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