Publicado em 12/07/2024 as 2:00pm
Suspeito de matar brasileira na Califórnia a agrediu no dia do aniversário dela, diz família
Fonte: Da redação
Elidênia Jorge da Silva
A cidade de Richmond, na Califórnia, tornou-se cenário de uma trágica história envolvendo a diarista goiana Elidênia Jorge da Silva, de 49 anos, que foi encontrada morta com uma facada no pescoço. A família da vítima relata que o suspeito, cujo relacionamento com Elidênia era marcado por ciúmes e brigas frequentes, a agrediu severamente no dia do seu aniversário.
Lucas Lima, sobrinho de Elidênia e gerente de entregas, revelou que as agressões eram um padrão no relacionamento do casal, culminando em um episódio grave no dia 5 de dezembro de 2023. "Saí louco de casa, já ligando pra polícia. Na hora que ela abriu a porta, com o olho roxo disse ‘não foi nada não. Bati o olho quando estava limpando casa’", contou Lucas sobre a primeira agressão de que teve conhecimento.
Após a confissão da agressão aos sobrinhos na mesma noite, o suspeito foi preso, mas acabou sendo liberado dias depois. A família relata que ele continuou ameaçando Elidênia, mesmo da cadeia. Em março de 2024, o suspeito foi preso novamente, mas foi solto uma segunda vez.
O corpo de Elidênia ainda não foi liberado pelas autoridades locais, o que tem deixado a família em agonia. Eles esperam que a liberação ocorra nesta segunda-feira (8). O G1 tentou contato com a Polícia de Richmond no domingo (7), mas foi informado de que informações detalhadas só serão fornecidas após o contato oficial nesta segunda-feira (8).
Elidênia Jorge da Silva era natural de Morrinhos, Goiás, e trabalhava como diarista nos Estados Unidos há quatro anos. Sua morte precoce levanta questões sobre segurança e proteção para brasileiros que trabalham no exterior, especialmente em contextos vulneráveis como o enfrentado por Elidênia.
A família aguarda respostas das autoridades sobre as circunstâncias precisas da morte de Elidênia, esperando que justiça seja feita diante desta tragédia que chocou não apenas seus entes queridos, mas também a comunidade brasileira em Richmond e além.
(com informações do portal G1)
