Brasileiro condenado a 14 anos por estupro de criança no Brasil é preso em Massachusetts e deportado

Nesta segunda-feira, dia 15, o site do Departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE, sigla em inglês) divulgou detalhes sobre a deportação de Saulo Cardoso Ferreira, 37 anos, condenado a 14 anos de prisão por estupro de uma criança vulnerável.

Segundo as informações, os agentes de deportação da unidade de Operações de Remoção e Aplicação (ERO, sigla em inglês) em Boston, Massachusetts, removeram o brasileiro em 28 de junho e o entregaram às autoridades brasileiras.

"Saulo tentou fugir da justiça e se refugiar em Massachusetts", disse Todd M. Lyons, diretor do escritório de campo da unidade em Boston. "Ele representava uma ameaça significativa para as crianças de nossas comunidades, e não poderíamos permitir que isso continuasse. Nosso escritório continuará priorizando a segurança do público ao prender e remover imigrantes criminosos de nossos bairros na Nova Inglaterra", acrescentou.

Registros mostram que Saulo entrou ilegalmente nos Estados Unidos em data e local desconhecidos, sem ter sido inspecionado, admitido ou liberado por um oficial de imigração.

As autoridades brasileiras estavam à procura de Cardoso para que cumprisse uma sentença de 14 anos pelos crimes cometidos.

Após serem informadas de que ele era procurado no Brasil e poderia estar em solo norte-americano, autoridades dos EUA iniciaram uma investigação. Pouco tempo depois, descobriu-se que o Departamento de Polícia de Tisbury, Massachusetts, tinha um registro dele sendo autuado em 26 de outubro de 2020, por dirigir um veículo sem licença e em excesso de velocidade.

Agentes de deportação do ERO em Boston conseguiram localizá-lo e prenderam-no em 14 de novembro de 2023, perto de sua residência em West Tisbury.

Em 12 de abril de 2024, um juiz de imigração do Departamento de Justiça ordenou a remoção de Saulo dos Estados Unidos para o Brasil. Os agentes de deportação cumpriram a ordem em 28 de junho.

O ERO conduz remoções de indivíduos sem base legal para permanecer nos Estados Unidos, incluindo por ordem de juízes de imigração do Escritório Executivo de Revisão de Imigração do Departamento de Justiça, uma entidade separada do Departamento de Segurança Interna e do ICE.