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Publicado em 19/07/2024 as 1:00pm

Empresária brasileira leva o “golpe do aluguel” e alerta proprietários a checarem o histórico do inquilino antes de alugar o imóvel

A empresária Flavia Leal desabafa nas redes sociais Nos Estados Unidos, especialmente em...


A empresária Flavia Leal desabafa nas redes sociais

Nos Estados Unidos, especialmente em Massachusetts, as leis que regem os conflitos entre proprietários e inquilinos desempenham um papel crucial. Quando um inquilino deixa de pagar o aluguel, o proprietário enfrenta um processo que pode se arrastar por meses antes de uma resolução legal ser alcançada.

Inicialmente, o proprietário deve levar o caso ao tribunal, iniciando o processo formalmente conhecido como "filed". Após isso, é necessário pagar a um oficial de justiça para notificar o inquilino sobre a ação legal. A partir daí, uma audiência é agendada pelo tribunal, um procedimento que pode levar meses para acontecer, durante os quais o inquilino permanece na propriedade sem cumprir suas obrigações financeiras.

Ao contrário de estados como a Flórida, onde o despejo pode ocorrer rapidamente com apenas três dias de atraso no pagamento do aluguel, Massachusetts adota um processo mais lento e tolerante. Essa diferença na legislação criou uma brecha que algumas pessoas têm explorado de maneira oportunista.

Há casos em que grupos planejam alugar uma casa deliberadamente sem a intenção de pagar o aluguel. Eles frequentemente criam problemas, reclamam das condições e pressionam o proprietário para buscar uma saída voluntária. Enquanto isso, eles residem na propriedade e utilizam os depósitos de segurança para suas despesas. Quando confrontados com a possibilidade de despejo legal, desafiam o proprietário a levar o caso ao tribunal, onde prometem resistir.

Para os proprietários, é crucial adotar uma estratégia clara e assertiva. É fundamental não se deixar envolver nas histórias e manipulações dos inquilinos. Em vez disso, agir rapidamente é essencial: assim que o aluguel estiver atrasado, o processo legal deve ser iniciado imediatamente. Se o inquilino regularizar o pagamento durante o processo, o caso pode ser encerrado. Caso contrário, o processo seguirá seu curso, garantindo que o tempo de ocupação sem pagamento seja minimizado.

Este cenário sublinha a importância de compreender as leis locais, agir com prontidão e proteger os direitos de propriedade. Para os proprietários, estar ciente dos riscos e saber como responder de maneira eficaz pode fazer toda a diferença na administração de suas propriedades.

Um exemplo recente ocorreu com a empresária e empreendedora Flávia Leal. Após comprar uma casa em Woburn, Massachusetts, e realizar reformas para torná-la habitável, ela a alugou para uma pessoa que tentou explorar essa brecha legal para evitar o pagamento do aluguel e viver de graça.

Imagem ilustrativa

Em relatos nas redes sociais, Flávia compartilhou sua experiência ao confrontar a inquilina, que se recusou a pagar, zombou da situação e a desafiou a buscar a justiça. Após prometer sair no final de janeiro e, posteriormente, estender sua permanência, a inquilina insistiu que poderia permanecer sem pagar devido às leis locais. Diante disso, Flávia teve que recorrer ao tribunal para iniciar o processo de despejo.

Flávia relatou que a inquilina ficou cinco meses sem pagar o aluguel mensal de US$ 2,650, além de despesas adicionais com gás e custos do processo de despejo, incluindo notificações pelo xerife e despesas com uma empresa de mudança.

Após compartilhar sua história, Flávia alertou a comunidade sobre a prática crescente entre inquilinos de explorar o sistema judicial para prolongar sua estadia sem custo. Ela celebrou quando a inquilina foi finalmente despejada com a assistência policial, mas lamentou o estado em que deixou a propriedade.

Flávia concluiu reiterando seu alerta aos proprietários para estarem vigilantes e preparados para enfrentar situações semelhantes, enfatizando que comportamentos individuais não refletem a honestidade e a integridade da comunidade brasileira nos Estados Unidos.

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