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Publicado em 2/08/2024 as 10:00am

Justiça nega reduzir fiança de US$ 2 milhões de suspeito de matar brasileira em Michigan

No dia 25 de julho, o tribunal do Condado de Washtenaw, em Michigan, realizou uma audiência...

No dia 25 de julho, o tribunal do Condado de Washtenaw, em Michigan, realizou uma audiência crucial no caso envolvendo a morte de Suzan Christian Barbosa Ferreira, uma brasileira de 42 anos encontrada sem vida às margens de uma rodovia nos Estados Unidos. O julgamento abordou um pedido de redução da fiança de Fareed Hajjar, o principal suspeito do crime, que atualmente está estipulada em US$ 2 milhões.

Durante a audiência, a defesa de Hajjar solicitou a redução da fiança para US$ 200 mil e ofereceu uma residência como garantia para a liberação provisória do réu. No entanto, o juiz Cedric Simpson rejeitou o pedido, alegando que, considerando as evidências apresentadas, Hajjar ainda representa um risco significativo para a sociedade. "Dado o que ouvi hoje, isso pode levar este tribunal a considerar uma fiança ainda maior. Mas, por ora, a fiança permanece em US$ 2 milhões", declarou Simpson.

A promotora Jessica Blanch destacou que o resultado preliminar da autópsia sugere que a morte de Suzan é "consistente com homicídio". Ela argumentou que Hajjar forneceu declarações falsas à polícia e que evidências telefônicas o ligam ao local onde o corpo foi encontrado, além de indicar que Suzan esteve na residência do suspeito. A promotora enfatizou que essas circunstâncias demonstram que Hajjar é uma ameaça grave à comunidade.

Hajjar, de 57 anos, foi detido no dia 9 de julho após investigações que incluíram o rastreamento de GPS do celular do suspeito, que revelou sua presença no local onde o corpo de Suzan foi encontrado. Imagens de câmeras de segurança também mostraram Suzan entrando na casa de Hajjar com uma mala, que ainda não foi localizada pela polícia.

Em depoimento, Roberta Natiara, irmã de Suzan, revelou que não conhecia Hajjar e expressou sua preocupação com o andamento do caso. "Nunca soube da existência desse homem, e agora esperamos que a verdade venha à tona. Se ele for culpado, queremos que enfrente uma pena adequada", afirmou Roberta.

Suzan, natural de Pedro Leopoldo, na Grande BH, viajou para os EUA em junho para buscar fornecedores para o negócio da família. A viagem marcou sua primeira ida ao exterior. A última comunicação de Suzan foi uma mensagem para a irmã, informando que estava cansada e se preparava para descansar. Ela desapareceu logo após essa mensagem e foi encontrada morta uma semana depois, em 30 de junho.

Descrevendo sua irmã, Roberta afirmou que Suzan era uma mãe dedicada e uma mulher batalhadora, conhecida por sua vaidade e bondade. "Ela sempre foi generosa e trabalhadora desde jovem. Esperamos que a justiça seja feita", disse Roberta.

A família enfrenta dificuldades financeiras para trazer o corpo de Suzan de volta ao Brasil, estimando um custo de R$ 100 mil para o transporte. O Itamaraty informou que está prestando assistência consular, mas ressaltou que o transporte do corpo não pode ser custeado com recursos públicos.

Fonte: Da redação

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