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Publicado em 3/08/2024 as 5:30am

Paraense morre em acidente durante travessia para os EUA

Fonte: Da redação

Paraense morre em acidente durante travessia para os EUA Edmilson e Leidiane compartilhavam fotos e declarações de amor nas redes sociais

Na madrugada de 30 de julho, uma tragédia na fronteira entre o México e os Estados Unidos resultou na morte de Leidiane Gomes, uma mulher paraense. Leidiane estava viajando com o marido, Edmilson, e a filha adolescente, Fabrine Fernanda, quando o veículo em que estavam capotou. Até o momento, a localização exata do acidente não foi confirmada pelas autoridades locais.

Edmilson e Fabrine sobreviveram ao acidente, mas ambos sofreram ferimentos significativos. Edmilson está internado com uma costela fraturada, enquanto Fabrine, que fraturou a clavícula, está recebendo tratamento médico. A família, originária de Rio Maria, no sudeste do Pará, havia chegado ao México na semana passada com a intenção de cruzar a fronteira para os Estados Unidos em busca de melhores oportunidades.

A travessia da fronteira entre o México e os EUA é notoriamente perigosa, atraindo milhares de imigrantes que arriscam suas vidas em busca do sonho americano. Muitos veículos que transportam imigrantes ilegais transitam em alta velocidade para evitar a detecção pelas autoridades, o que frequentemente resulta em acidentes fatais.

O número de brasileiros tentando realizar essa travessia tem aumentado consideravelmente. De acordo com o Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA, 12.284 imigrantes brasileiros foram detidos tentando entrar nos Estados Unidos pela fronteira com o México apenas nos primeiros quatro meses de 2024. Esse aumento destaca a crescente pressão sobre as autoridades fronteiriças.

Nas redes sociais, Fabrine Fernanda expressou o choque e a tristeza pela perda de sua mãe, Leidiane. Ela atualizou amigos e familiares sobre o estado de saúde dela e do pai, e destacou a dor e o impacto emocional enfrentados pela família. Leidiane era conhecida em Rio Maria por seu trabalho como autônoma, fazendo e vendendo bolos e doces, enquanto Edmilson atuava como enfermeiro.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou o falecimento de Leidiane e informou que, conforme a Lei de Acesso à Informação e o decreto 7.724/2012, não fornecerá informações específicas sobre a assistência a casos individuais. No entanto, o ministério declarou estar à disposição da família para qualquer suporte necessário.

O traslado do corpo para o Brasil deverá ser custeado pela família, de acordo com o artigo 257 do decreto 9.199/2017. O governo brasileiro reafirmou seu compromisso em oferecer o suporte possível, mesmo que não possa custear o traslado com recursos públicos.

 



 

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