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Publicado em 15/08/2024 as 3:00pm

Campanha de doação de medula óssea busca salvar jovem cearense diagnosticada com Leucemia em NY

A luta de Isabelle Bessa Machado, uma jovem cearense de 27 anos que reside em Nova York, tem...

A luta de Isabelle Bessa Machado, uma jovem cearense de 27 anos que reside em Nova York, tem ganhado destaque nas redes sociais após o diagnóstico de leucemia mieloide mista. A engenheira de software, que está em tratamento nos Estados Unidos, conta com o apoio de sua família no Ceará para uma campanha de doação de medula óssea.
Isabelle, que vive na cidade norte-americana há seis anos e recentemente começou a trabalhar como engenheira de software após atuar como babá, descobriu sua condição de saúde no dia 12 de julho, após sentir dores e apresentar manchas no corpo. Desde então, ela vem enfrentando um intenso regime de tratamento, incluindo ciclos de quimioterapia, e é acompanhada de perto pelo marido americano.
A mãe de Isabelle, Glaubecira Bessa, uma professora aposentada, tem mobilizado esforços para ajudar a salvar a vida da filha. No último dia 10 de agosto, a família organizou um mutirão de doação de medula óssea em Jaguaruana, município natal de Isabelle no Ceará. O evento teve como objetivo aumentar o número de doadores cadastrados no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), que tem alcance mundial.
“É importante a sensibilização das pessoas. São 100 mil pessoas para um doador, a gente sabe que é muito difícil”, desabafa Glaubecira, destacando a importância de ampliar o banco de doadores.
Além de Jaguaruana, a família está preparando um novo evento em Russas, município vizinho. O Redome permite que doações realizadas no Ceará possam ajudar pacientes em qualquer lugar do mundo, tornando a colaboração local vital para a busca de um doador compatível.
Para participar da campanha, é necessário realizar um cadastro em um dos postos do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce). Os requisitos incluem ter entre 18 e 35 anos, não ter histórico de câncer e apresentar um documento de identidade. Após o cadastro, uma amostra de sangue é coletada para verificar a compatibilidade com pacientes que aguardam um transplante. Em caso de compatibilidade, o doador será convidado a realizar novos testes e, se confirmado, a efetuar a doação.
A família pede para que os brasileiros que vivem nos Estados Unidos compartilhem a história para que alcance mais pessoas e aumente o número de doadores.
Glaubecira destaca a importância da mobilização e do apoio comunitário neste momento crítico. A doação de medula óssea pode ser a chave para salvar a vida de Isabelle e de muitos outros pacientes em situação semelhante. A participação da comunidade é essencial para aumentar as chances de encontrar um doador compatível e proporcionar uma chance de cura para aqueles que enfrentam doenças graves como a leucemia.

Fonte: Da redação

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