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Publicado em 26/08/2024 as 8:00am

Brasileiro investigado pelos “atentados de 8 de Janeiro” está na Flórida e disse que comeu lixo para sobreviver

O empresário Esdras Jônatas dos Santos, alvo de investigação por seu envolvimento na...

O empresário Esdras Jônatas dos Santos, alvo de investigação por seu envolvimento na organização e financiamento dos ataques de 8 de janeiro de 2023, encontra-se em Fort Lauderdale, Flórida, após fugir do Brasil com sua ex-esposa, Kathy Le Thin Thanh My dos Santos. De acordo com informações recentes, Esdras tenta vender um Porsche Cayenne, avaliado em R$ 400 mil, para sustentar-se no exterior.

Ainda este ano, Esdras fez uma declaração alarmante sobre sua situação financeira, alegando que estava "comendo lixo" para sobreviver. O brasileiro e sua ex-esposa enfrentam uma série de restrições impostas pelas autoridades brasileiras, incluindo mandados de prisão em aberto, contas bancárias bloqueadas, passaportes cancelados e a proibição de usar redes sociais.

Em uma contradição notável, Esdras utilizou seu perfil no Instagram, desrespeitando a proibição, para anunciar a tentativa de venda do Porsche. O veículo, registrado em nome de Kathy, foi confiscado pela Polícia Federal em abril e atualmente está sob custódia da corporação em Belo Horizonte. O empresário descreveu a apreensão do carro como uma “perseguição política”, comparando seu caso ao de outros indivíduos envolvidos em atividades ilícitas, como o traficante André do Rap.

Esdras alegou ainda que não fala inglês e vive de favores nos EUA, além de relatar estar em situação de falência e dependendo de ajuda financeira através das redes sociais. De acordo com a Polícia Federal, essas alegações de “miserabilidade” seriam usadas para justificar pedidos de ajuda financeira.

O empresário é suspeito de ter liderado e organizado um acampamento em frente ao 4º Comando do Exército em Belo Horizonte, um dos locais de apoio aos atos golpistas do 8 de janeiro. Junto com Kathy, Esdras é investigado por incitação ao crime, tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Além dos atuais problemas legais, Esdras também foi investigado em 2022 pela Polícia Civil por roubo, lesão corporal e dano patrimonial, embora ele negue as acusações. A investigação segue sob sigilo, e o empresário usava seu Porsche para convocar militantes para as manifestações de janeiro.

Apesar das graves acusações, Esdras e Kathy não participaram diretamente dos ataques em Brasília no dia 8 de janeiro. No entanto, acompanhando a saída de um ônibus de Belo Horizonte com destino ao Distrito Federal, compraram passagens de ida para os Estados Unidos em 10 de janeiro.

O caso de Esdras Jônatas dos Santos continua a chamar a atenção das autoridades e do público, enquanto ele enfrenta um complexo emaranhado de investigações e restrições legais, tanto no Brasil quanto no exterior.

Fonte: Da redação

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