Chegou o Classificado do Brazilian Times. Divulgue ou busque produtos e serviços agora mesmo!

Acessar os Classificados

Publicado em 6/09/2024 as 6:00pm

Brasileiro Ari Azevedo traz seu testemunho sobre Doação de Medula Óssea

Fonte: Camila Oliveira

Brasileiro Ari Azevedo traz seu testemunho sobre Doação de Medula Óssea Ari Azevedo

Ari Azevedo, 40 anos, natural de Catolé do Rocha, Paraíba, tem uma história de vida marcada pela solidariedade e pela luta pela vida de outros. Autônomo, sua ligação com a doação de medula óssea começou de forma inesperada, em 2012, quando um primo foi diagnosticado com Leucemia Mieloide Aguda (LMA).

"Minha história com a medula começou através de um primo que foi diagnosticado com LMA. Após o diagnóstico, iniciou-se na família uma busca por um doador compatível, começando pelos irmãos e chegando até os primos. Eu, sendo primo de primeiro grau, mandei minha amostra de sangue para verificar se havia compatibilidade", relata Ari.

Infelizmente, não houve compatibilidade dentro da família, e seu primo acabou falecendo devido ao agravamento da doença. A partir desse triste episódio, Ari decidiu transformar a dor em esperança para outras pessoas. Ele passou a doar sangue no Hemocentro de Catanduva, São Paulo, e se cadastrou como doador de medula óssea. Pouco tempo depois, Ari recebeu uma notícia inesperada: ele era compatível com um paciente que necessitava de um transplante.

"Fui compatível com uma pessoa em Madri, na Espanha, o que é uma chance de uma em um milhão", conta. A doação foi realizada em 2015, por meio de um procedimento de aférese, que é feito pelas veias dos braços. "É um procedimento muito seguro e tranquilo. Para o doador, é um incômodo passageiro, mas para quem recebe, é a diferença entre a vida e a morte", explica Ari.

Ari em tratamento

Em 2017, Ari voltou para sua terra natal, Catolé do Rocha, mas sua missão como doador ainda não havia terminado. Dois anos depois, em 2019, ele começou a pedir a Deus por uma nova oportunidade de salvar outra vida. Para sua surpresa, o telefone tocou e a equipe do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) o informou de uma nova compatibilidade.

"Dessa vez, a doação era para um paciente dentro do Brasil, onde a chance de compatibilidade é de uma em 100.000. Fiz a doação por punção no osso da bacia, um procedimento também muito seguro", afirma.

Ari destaca a importância do gesto de se cadastrar como doador de medula óssea e incentiva outras pessoas a seguirem o mesmo caminho. "Não desistam, pois salvar uma vida é uma das maiores dádivas. O sentimento é comparado ao de ver um filho nascer. É dar a alguém uma nova oportunidade de vida."

A história de Ari é um exemplo de como a solidariedade pode transformar não apenas a vida de quem recebe, mas também de quem doa. "Através de você, essa pessoa tem uma nova chance", conclui ele, emocionado.

Para se tornar um doador, acesse:

https://redome.inca.gov.br/doador/como-se-tornar-um-doador/

Top News